A Análise Política da Semana deste sábado (23) teve início com a exibição de um vídeo em que uma mulher, que se diz lésbica, denuncia que está sendo perseguida judicialmente por debochar da ideia de que um fóssil poderia ser “transexual”. Pimenta classificou a situação como “absurda” e “monstruosamente totalitária e antidemocrática”.
O presidente do PCO argumentou que o movimento identitário é um “movimento de tipo policial”, financiado pelo “capital imperialista através das famosas ONGs”. Ele denunciou que o método desse movimento é aprovar “leis repressivas, proibindo A, B, C e D, leis que têm pena de prisão, leis de censura”. Pimenta distingue esse movimento das lutas populares, afirmando que “nenhum oprimido de verdade vai ter a ilusão de que ele vai chamar a polícia e a polícia vai atuar em favor dele”. Ele menciona o caso de Isabela Cêpa, ameaçada de 25 anos de prisão por “ter dito que a Érika Hilton é um homem”.
A recente aprovação da “Lei Felca,” que impõe controle parental sobre o acesso de jovens à Internet, foi um dos pontos centrais da análise. Pimenta a chamou de “total e completamente absurda” e “criminosamente antidemocrática”, pois a lei foi aprovada “a toque de caixa” sem tempo para debate. Ele afirma que a lei é um “golpe de surpresa contra o país inteiro” e uma “política do imperialismo”, observando que uma lei semelhante foi aprovada recentemente na Inglaterra. Ele também critica a participação de partidos de esquerda como o PT, PSOL e PCdoB na aprovação da lei, afirmando que a “esquerda toda se transformou num partido de tipo conservador”.
Pimenta ressaltou a natureza antidemocrática da lei, que permite aos pais bloquear o acesso dos filhos a redes sociais, jogos e até informações políticas, como aquelas sobre a Palestina. Ele considera a lei uma medida fascista para controlar a juventude, “uma força para o progresso, uma força revolucionária, uma força de mudança na sociedade”.
O dirigente também analisou o deslocamento de uma frota naval dos Estados Unidos para a costa da Venezuela. Ele classificou a justificativa de “narcoterrorismo” como uma “conversa fiada” e “simplesmente um meio para perseguir os opositores”. Ele criticou o governo brasileiro por não se pronunciar sobre a ameaça, em contraste com a rapidez em defender o sionismo. Pimenta questionou a suposta luta contra o trumpismo da esquerda, argumentando: “o governo não assume uma posição anti-imperialista nem quando é o Trump, que seria fascista, inimigo da humanidade, perigo para o mundo”.





