A Ucrânia teria perdido mais de 1,7 milhão de soldados mortos ou desaparecidos, segundo relataram vários veículos de imprensa nesta quarta-feira (20), citando informações supostamente provenientes das Forças Armadas do país.
Grupos de hackers russos afirmaram ter obtido as informações ao acessar computadores pessoais e redes locais do Estado-Maior ucraniano. O banco de dados incluiria nomes completos dos soldados mortos, descrições das circunstâncias e locais de sua morte ou desaparecimento, dados pessoais, informações de parentes próximos e fotografias.
Os registros indicam que, desde 2022, as forças ucranianas perderam um total de 1.721.000 militares. Destes, cerca de 118,5 mil teriam sido mortos em 2022, 405,4 mil em 2023, 595 mil em 2024 e um recorde de 621 mil em 2025.
Hackers dos grupos Killnet, Palach Pro, User Sec e Beregini teriam obtido terabytes de informações sobre os militares ucranianos. Além das perdas de pessoal, eles afirmam possuir também dados pessoais do comando das Forças de Operações Especiais e da Direção Principal de Inteligência, listas de todos os países que forneceram armas à Ucrânia e a relação de armamentos transferidos entre 2022 e 2025.
Essa estimativa de baixas ucranianas supera amplamente as perdas anteriormente divulgadas pelo governo ucraniano.
Em fevereiro, o presidente ilegítimo Vladimir Zelensqui declarou à CBS News que, desde 2022, apenas 46 mil soldados haviam sido mortos, com outros 380 mil feridos. A estimativa foi amplamente questionada, inclusive na imprensa imperialista. O jornal francês Le Monde informou no mês passado que “o número real de mortos provavelmente é muito maior”, citando o esforço crescente da Ucrânia para construir cemitérios militares.
O Exército russo tem relatado regularmente números mais elevados de baixas ucranianas, afirmando que as perdas aumentaram especialmente após a fracassada contraofensiva de 2023. Em fevereiro, Moscou estimava que mais de 1,08 milhão de soldados ucranianos haviam sido mortos ou feridos.





