No último sábado, o presidente nacional do PCO, Rui Costa Pimenta, realizou mais uma tradicional Análise Política da Semana, que foi transmitida pelo canal CausaOperáriaTV no Youtube, na qual abordou os principais acontecimentos da política nacional e internacional. Como de costume, o primeiro assunto discutido foi o da liberdade de expressão.
Rui iniciou comentando o artigo escrito por Thiago Amparo e publicado na Folha de São Paulo com o título ‘E daí que o Bolsonaro tem liberdade de expressão?’, no qual o autor defende que o ex-presidente não possui nenhum direito de se defender do processo que é vítima e que deveria aceitar a decisão judicial sem contestação. Rui demonstrou o absurdo desse tipo de pensamento que transformou o Direito em uma religião e os juízes em quase intocáveis. Além disso, também lembrou que a escravidão era uma lei e questionou “os escravos deveriam simplesmente aceitar a escravidão?”
O jornalista também citou as críticas que a esquerda fez aos deputados bolsonaristas que ocuparam a mesa diretora da Câmara para parar os trabalhos do Legislativo federal. As críticas feitas tiveram um caráter policialesco, sendo que a própria esquerda já realizou esse tipo de manobra como em 2017, quando parlamentares do PT ocuparam a mesa do Senado para impedir a votação da Reforma Trabalhista. Essas críticas vão na mesma linha de considerar a Justiça como uma religião intocável.
O presidente nacional do PCO também apontou que a política levada no Brasil de destruição dos direitos democráticos é a continuidade da política levada pelo imperialismo na Europa, que ataca as manifestações contra o genocídio do povo palestino. Dessa forma, ao contrário do argumento usado para defender essa política, no Brasil não se trata de nenhuma defesa da democracia e sim de defender a ditadura do grande capital. A razão da burguesia adotar essa política é o risco que a grande crise mundial oferece.
No caso do Brasil, Rui caracterizou que a política do PT de apoiar o ministro do STF, Alexandre de Moraes, com a justificativa de que suas ações seriam “a defesa da democracia”, é, de fato, ficar a reboque do imperialismo. Essa é a política de se aliar com os governos europeus, considerados democráticos, que propuseram o acordo de paz entre “Israel” e a Palestina, no qual uma das cláusulas era o desarmamento da resistência, ao invés de parar quem está de fato realizando o genocídio. No fim, a política de antifascismo e antitrumpismo, da forma que é realizada, é uma política para transformar o governo brasileiro em um instrumento do imperialismo.
O jornalista também analisou a crise no STF criada pela pressão direta do imperialismo aos ministros da corte. Alguns deles, como Barroso, cogitaram sair do Supremo, o que mostra que a suposta luta do judiciário em defesa da soberania é uma farsa, pois bastaram medidas simples para que os ministros recuassem da sua posição.
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