Nesta quarta-feira (6), entrou em vigor as tarifas de importação de 50% aplicadas pelo governo Donald Trump a certos produtos brasileiros.
Em face do tarifaço de Trump, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) informou que está fazendo um levantamento detalhado com o objetivo de verificar para quais países poderão ser exportados os produtos brasileiros atingidos pelo tarifaço.
Para contornar o tarifaço sobre o café, um dos produtos afetados, a agência constatou que possíveis destinos do produto podem ser Alemanha, Itália, Japão, Suíça, Canadá, Espanha e China.
A Apex também verificou que lagostas poderão ser exportadas para China e Japão, e manga para os Países Baixos, Reino Unido, Alemanha e Coreia do Sul.
O presidente da Apex, Jorge Viana, informou que a lista será concluída nos próximos dias e enviada ao presidente Lula. Ele também disse que o governo brasileiro fornecerá mais ajuda às empresas afetadas pelo tarifaço, e que tal ajuda será feita de forma progressiva: “empresas mais afetadas terão mais ajuda e menos afetada, uma ajuda menor”.
O tarifaço de Trump, desta forma, pode acabar abrindo a possibilidade para o País desenvolver relações comerciais com outros países e, consequentemente, criar uma oportunidade para o Brasil se libertar um pouco dos pactos desfavoráveis estabelecidos com o imperialismo.
O problema é que, para que isso acontecesse, o governo brasileiro precisaria enfrentar as pressões do próprio imperialismo e da burguesia comercial, que exige uma rendição à pressão trumpista.





