Política internacional

Maioria da população norte-americana é contra genocídio em Gaza

60% dos norte-americanos são contra os ataques de “Israel” contra Palestina. Percentual dos que apoiam caiu em 10 pontos desde última pesquisa

Nesta terça-feira (29), o instituto norte-americano Gallup publicou nova pesquisa sobre a reprovação de cidadãos norte-americanos aos ataques genocidas de “Israel” contra a Faixa de Gaza.

A pesquisa foi realizada entre os dias 7 de 21 de julho, e nela foi constatado que 60% dos norte-americanos são contra os ataques israelenses contra Gaza.  Foi igualmente aferido que apenas 32% da população dos EUA continuam favoráveis às ações genocidas dos sionistas.

Desde a última pesquisa realizada, em outubro de 2024, o percentual de norte-americanos que são contra os ataques de “Israel” aumentou em 12 pontos (de 48% para 60%), enquanto que o percentual dos que apoiam caiu em 10% (de 42% para 32%).

A primeira pesquisa feita pelo Gallup após o início da guerra genocida foi realizada em novembro de 2023. Naquele mês, 50% da população norte-americana apoiava os ataques israelenses, enquanto que 45% era contra.

Também foi verificado a alteração por partido: 71% dos apoiadores dos Republicanos continuam defendendo os ataques israelenses. O apoio a “Israel” entre apoiadores dos Democratas caiu de 36% para 8%. Semelhante se passou com os norte-americanos que não apoiam nenhum dos dois partidos: o apoio a “Israel” caiu de 47% para 25%, entre novembro de 2023 e julho de 2025.

Ainda, a pesquisa constatou que, pela primeira-vez, a maioria dos norte-americanos (52%) tem opinião desfavorável sobre Benjamin Netaniahu, primeiro-minisktro de “Israel”. Em novembro de 2023, esse percentual era de 33%, ou seja, um crescimento de quase 20 pontos na desaprovação ao genocida.

Esta nova pesquisa do instituto Gallup, além de mostrar que a crise de “Israel” e do sionismo é cada vez maior, igualmente expõe que o imperialismo tende a pressionar a entidade sionista e seu governo para acabar com a política nazista de bloqueio, que já matou mais de 100 palestinos de fome (mais de 80% crianças), bem como para acabar com a guerra genocida.

Acontecimentos recentes que mostram essa tendência foram as manifestações de Emmanuel Macron, presidente da França, e Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, no sentido de reconhecer um Estado Palestino. Embora suas manifestações e declarações sejam cínicas, pois eles continuam apoiando militar e financeiramente o genocídio contra os palestinos, o fato de eles se virem obrigados a declarar eventual reconhecido de um Estado Palestino mostra a pressão do imperialismo.

Nos Estados Unidos, Donald Trump também mostra a mesma tendência: em declaração recente, o presidente norte-americano contradisse Netaniahu, e afirmou que “há fome de verdade em Gaza” e que “é uma fome real, eu vejo isso, não dá para fabricar”. Apesar disto, os EUA continuam apoiando o genocídio, através do apoio financeiro e militar a “Israel”.

As declarações cínicas, fracas e tardias apareceram também em órgãos da imprensa que está a serviço do imperialismo, a exemplo do jornal golpista O Globo, que agora vem publicando matérias sobre o genocídio em curso e a fome generalizada.

Na última edição do programa Análise de Terça, Rui Costa Pimenta, presidente do Partido da Causa Operária (PCO), aponta que o imperialismo começou a organizar a retirada, acrescentando que “eles querem que seja uma retirada organizada, mas eu não sei se isto é possível”.

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