Em dezembro de 2018, enquanto Jair Bolsonaro sequer havia assumido a presidência, a então líder da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sônia Guajajara, foi ao jornal britânico The Guardian para exigir que a União Europeia impusesse sanções comerciais ao Brasil. Hoje, Guajajara é deputada federal licenciada (PSOL-SP) e ministra dos Povos Indígenas.
O pedido de Guajajara era uma convocação vergonhosa para que potências estrangeiras interferissem diretamente nos assuntos internos do país — tudo em nome de um suposto combate à “devastação ambiental” e à “ameaça aos povos indígenas”.
Guajajara defendeu, de forma explícita, que a Europa bloqueasse a importação de produtos brasileiros, como a soja e a carne bovina, setores que sustentam milhões de trabalhadores e são fundamentais para a economia nacional.
“A UE precisa monitorar e controlar de onde vêm esses produtos”, disse ela, acusando o país de práticas criminosas, como se estivesse em missão diplomática a serviço do imperialismo europeu.
Mais grave ainda foi o tom da acusação: Guajajara afirmou que, se os europeus não agissem, estariam “fechando os olhos para um genocídio”. Ou seja, acusou o próprio país de genocida perante o mundo, abrindo caminho para todo tipo de intervenção — inclusive militar, como os Estados Unidos já fizeram em outros países com base em denúncias semelhantes.
O gesto foi um ataque frontal à soberania nacional. Em qualquer país minimamente sério, um apelo desse tipo — por punições econômicas a mando de uma potência estrangeira — seria tratado como traição à pátria. No entanto, nenhuma voz se levantou à época para denunciar esse escândalo. O PSOL, o PT, a REDE e o PCdoB silenciaram diante do apelo de Guajajara por sanções contra o Brasil. Para a esquerda identitária, vender o país ao imperialismo é aceitável, desde que venha com discurso sobre “diversidade” e “direitos indígenas”.
A farsa do ambientalismo e do indigenismo patrocinado por ONGs internacionais fica cada vez mais evidente. Enquanto o Brasil se torna alvo de interesses estrangeiros que desejam controlar nossas terras, nossas riquezas naturais e nossa economia, figuras como Sônia Guajajara prestam serviço direto a esses interesses. A ministra que hoje posa de progressista no governo Lula foi, na prática, uma colaboradora ativa da campanha imperialista para submeter o Brasil à tutela da União Europeia.
O mais curioso é que hoje os aliados de Guajajara se mostram escandalizados com as tratativas do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto a Donald Trump, para que este aplicasse sanções contra o Brasil. E as sanções exigidas por Guajajara, não eram escandalosas?





