Nesta quinta-feira (17), os Ministérios da Defesa e das Finanças de “Israel” anunciaram que, no decorrer dos próximos dois anos, o orçamento militar da entidade sionista será aumentado em 12,5 bilhões de dólares, um montante equivalente a 2% do PIB israelense.
Conforme declaração conjunta dos ministérios, o aumento permitirá que sejam firmados “contratos de aquisição urgentes e substanciais para o bem da segurança nacional de Israel”, o que significa uma intensificação das guerras de agressão e demais ataques que a entidade sionista perpetra contra os povos da região.
Segundo informado pela emissora norte-americana Bloomberg, guerras contra o Irã, o Hamas em Gaza e o Hesbolá no Líbano, bem como ataques aéreos na Síria, custaram a “Israel” dezenas de bilhões de dólares nos últimos 21 meses.
Em Gaza, os bombardeios criminosos continuam diariamente, bem como o assassinato de palestinos que buscam comida e ajuda nos centros e a incursão das forças de ocupação, as quais se utilizam também de escavadeiras para terminar de destruir as casas palestinas e a infraestrutura local. De quinta a sexta-feira, ao menos 100 palestinos foram mortos nos ataques sionistas, 26 dos quais assassinados ao buscarem comida e ajuda nos centros controlados pelo imperialismo e pelo sionismo.
No Líbano, as violações ao cessar-fogo firmado ao final de 2024 continuam diariamente. Na quinta-feira, um homem e uma mulher foram mortos, e sua filha de 10 anos ferida, após um ataque de um veículo aéreo não tripulado (VANT) israelense na cidade de Qabrikha, no sul do Líbano.
Na Síria, confrontos entre drusos apoiados por “Israel” e tribos beduínas e forças militares do governo sírio continuam. Em notícias veiculadas em canais de comunicação no Telegram, O Exército Tribal Árabe teria capturado várias cidades na direção de Sueida, tais como Sawara as-Sughra (na direção norte), Najran (a oeste), Wulgha (a noroeste), entre outras. Há notícias de que já teriam começado a entrar nos primeiros bairros de Sueida, mas ainda carece de confirmação.
Com o avanço das forças tribais, na sexta-feira, pela noite, o governo sírio publicou a seguinte declaração:
“Acompanhamos com profunda preocupação e profundo pesar os sangrentos eventos que ocorrem no sul da Síria.
Grupos armados fora da lei pegaram em armas para impor fatos em campo.
Atacar famílias pacíficas e aterrorizar crianças é condenado e rejeitado por todos os padrões.
Respeitar os civis e garantir sua segurança é um dever nacional inquestionável.
Qualquer violação desses valores é uma facada na unidade social e uma ameaça fundamental à segurança do país.
Nossa posição decorre do firme princípio de proteger a paz civil e rejeitar o caos e a agressão por meio da lei.
O Estado não pertence a uma seita ou grupo, mas a todo o seu povo sob uma única autoridade: a lei.
Apelamos a todas as partes para que exerçam contenção, priorizem a razão e trabalhem para cessar imediatamente os combates.
Estamos tomando medidas políticas e de segurança para garantir a estabilidade e evitar a recorrência de tais eventos.
Apelamos a todos para que rejeitem os apelos à incitação e preservem o tecido social diverso da Síria.”
Após isto, foi noticiado que a Segurança Interna do governo sírio começou a mobilizar suas forças para enviá-las a Sueida, de acordo com a declaração presidencial. Em informação não confirmada, as tribos teriam afirmado que não aceitarão isto.





