Reitores de Georgetown, CUNY e Universidade da Califórnia foram interrogados por três horas no Congresso dos EUA, em 16 de julho, sobre suposto “antissemitismo” em protestos pró-Palestina e contra o genocídio cometido por “Israel”. Convocados pelo Comitê de Educação, que fiscaliza bilhões em verbas federais, eles enfrentaram pressão republicana.
“Nem toda posição pró-Palestina é antissemita”, defendeu Rich Lyons, reitor da Califórnia, ao proteger um professor criticado por postagens polêmicas. Manifestantes interromperam a sessão com gritos de “Palestina livre”.
O deputado Randy Fine (Flórida) acusou: “vocês permitem essa atitude nos campi.” A audiência reflete a ofensiva do governo Trump contra universidades, após demissões de reitoras de Harvard e Pensilvânia e corte de R$2,2 bilhões da Universidade Columbia. Democratas alegam que republicanos confundem crítica a “Israel” com antissemitismo, comprometendo a liberdade de expressão.



