No Mundial de Clubes de 2025, o Fluminense chegou às semifinais, enquanto Flamengo e Palmeiras pararam nas quartas, com todos os clubes brasileiros classificados para as oitavas. Apesar do desempenho sólido, o jornalista Paulo Vinicius Coelho (PVC) retomou a campanha de que o futebol brasileiro está “atrasado” frente ao europeu, ignorando que as derrotas vieram por detalhes. A campanha da imprensa, que antes do torneio ridicularizava os clubes brasileiros como “turistas na Disney”, tenta desvalorizar a genialidade do futebol nacional.
O Brasil mostrou qualidade no Mundial, com o Fluminense superando adversários até as semifinais e Flamengo e Palmeiras caindo em jogos disputados nas quartas. Tendo derrotado com autoridade o atual campeão europeu e vice-campeão do Mundial PSG, é provável que o Botafogo tivesse avançado mais, não fosse o cruzamento com o Verdão já nas oitavas-de-final.
A diferença para os europeus, como o Chelsea, não está na tática ou no “atraso cultural”, como sugere PVC, mas nos orçamentos. Clubes europeus contam com investimentos bilionários, enquanto os brasileiros, mesmo com limitações, exibiram talento e competitividade. Melhorias em infraestrutura e preparação física poderiam colocar o Brasil à frente, dado o brilho individual de seus jogadores.
A campanha de PVC repete o velho chavão da imprensa alinhada aos interesses europeus, que exalta o futebol do Velho Continente enquanto diminui o brasileiro. Termos como “pressão”, “polivalência” e “jogo entre linhas” são usados para sugerir superioridade tática, mas esquecem que o Brasil sempre foi vanguarda na criatividade. A crítica ignora que jogadores brasileiros são fundamentais para o sucesso dos clubes europeus, que conquistam títulos com a mesma base brasileira que o jornalista desdenha.
A campanha contra o futebol brasileiro é parte de um esforço para desvalorizar a identidade nacional. O Mundial mostrou que, mesmo sob ataque, os clubes do Brasil competem de igual para igual com as forças do futebol apoiadas pelo imperialismo.
A genialidade dos jogadores e a paixão das torcidas provam que o futebol brasileiro não precisa se curvar ao modelo europeu. É hora de defender o que é nosso, valorizando o talento que segue encantando o mundo.





