São Paulo

PM executa jovem negro em Parelheiros

Marceneiro saía do trabalho carregando uma marmita quando foi morto, enquanto corria para pegar um ônibus

Na noite do último dia 4, a Polícia Militar de São Paulo assassinou Guilherme Dias Santos Ferreira, um jovem negro e pobre de 26 anos, com um tiro na cabeça em Parelheiros, zona sul da capital. O marceneiro, que saía do trabalho carregando uma marmita, talheres, um livro e sua roupa de serviço, corria para pegar um ônibus quando foi morto pelo policial Fábio Anderson Pereira de Almeida, de 35 anos.

O agente teria reagido a uma tentativa de roubo contra sua moto, confundiu Guilherme com um suposto assaltante, atirando pelas costas. Preso em flagrante por homicídio culposo, o PM foi liberado após pagar fiança de R$6.500. Uma mulher de 26 anos também foi baleada, mas não há informações sobre seu estado.

O crime, investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), é mais uma prova de que a PM é uma organização criminosa a serviço da burguesia, dedicada a massacrar o povo trabalhador. Guilherme foi executado sem chance de defesa, como denunciou sua viúva, Sthephanie dos Santos Ferreira Dias: “só porque é um jovem negro, preto, e estava correndo para pegar o ônibus, [o policial] atirou”. O ouvidor das polícias Mauro Caseri, apontou que o assassinato foi doloso, com o policial ignorando protocolos ao disparar sem identificar a vítima, ferindo outra pessoa no processo.

A PM de São Paulo, sob o comando de governadores reacionários, tem um longo histórico de execuções contra a juventude negra e pobre. O caso de Guilherme é a expressão do racismo e da violência de uma instituição que atua como instrumento de terror contra os oprimidos, enquanto garante a segurança dos ricos. A impunidade dos policiais assassinos, que seguem livres para matar, é a marca de um sistema que despreza a vida do povo.

A solução para esses crimes é clara: a Polícia Militar deve ser extinta. Herdeira da ditadura, essa força repressiva existe para esmagar qualquer resistência popular e perpetuar o terror da burguesia.

Não há reforma possível para uma instituição feita para aterrorizar o povo. Os trabalhadores, em especial a juventude negra, precisam se organizar em comitês de luta e tomar as ruas, exigindo o fim dessa máquina de morte.

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