Sudeste

Falta de moradias atinge 170 mil na Grande SP

Após a pandemia, os aluguéis aumentaram drasticamente na Grande São Paulo

Cerca de 170 mil pessoas na Grande São Paulo enfrentam o problema da falta de moradias. Essa quantidade representa aqueles que aguardam por benefícios de programas das Secretarias Municipais da Habitação, como subsídios para a compra da casa própria pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Guarulhos e a capital paulista lideram as estatísticas de maior demanda por moradias, expressando uma crise social que atinge milhares de famílias trabalhadoras.

A advogada Jaqueline Pinheiro Souto, residente em São Paulo, está desde 2009 na fila por moradia. Ela arca com um aluguel que consome 45% de sua renda familiar. Jaqueline afirmou que “a renda não acompanha a progressão dos valores de aluguel”.

A despesa com locação é a principal causa da falta de moradia na cidade, de acordo com Isadora Guerreiro, professora da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da Universidade de São Paulo) e coordenadora do LabCidade (Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade), que investiga a questão habitacional.

Isadora Guerreiro declarou que “cerca de 70% do déficit habitacional são por conta do ônus excessivo de aluguel, muitas famílias gastando mais de um terço do seu orçamento familiar com ele”. Ela ressaltou a necessidade de “uma diversificação de políticas habitacionais, e que sejam articuladas entre os municípios da região metropolitana, principalmente as vinculadas ao aluguel”.

Guerreiro explica que, após a pandemia, os aluguéis aumentaram drasticamente na Grande São Paulo. Atualmente, a capital paulista registra o aluguel mais caro do Brasil, segundo dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

A falta de moradia é uma questão mais ampla do que a simples fila por habitação. Ela também abrange a carência de moradias adequadas e o grande número de pessoas sem-teto. Em Guarulhos, a técnica de enfermagem Lívia Regina Pichelli relata uma espera de mais de dez anos, mesmo tendo um filho no espectro autista. “Nunca fui chamada, nunca tive um retorno, nada”, disse ela, expressando a angústia de inúmeras famílias.

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