Sul

Cresce número de desalojados e de cidades atingidas por chuvas

Conforme a Defesa Civil, o número de municípios afetados já alcançou 146, com 7.098 pessoas fora de suas casas e 4 óbitos confirmados

O governo golpista do Rio Grande do Sul atualizou nesta manhã de terça-feira (25) o balanço dos impactos das chuvas que voltaram a castigar o estado. Conforme a Defesa Civil, o número de municípios afetados já alcançou 146, com 7.098 pessoas fora de suas casas e 4 óbitos confirmados. Pelo menos 1.016 estão em abrigos temporários. Uma pessoa permanece desaparecida e duas ficaram feridas. Pelo menos 733 pessoas e 139 animais já foram resgatados desde o início da atual crise, que se encaminha para repetir a tragédia ocorrida no ano passado.

A cidade de Jaguari continua com o decreto de calamidade pública. Além disso, outros 26 municípios já declararam situação de emergência, incluindo Canoas, Montenegro, Nova Palma, Cacequi e São Francisco de Assis. A lista completa inclui Dona Francisca, Cerro Branco, Agudo, Cruzeiro do Sul, Passa Sete, São Sebastião do Caí, Rosário do Sul, Tupanciretã, Nova Santa Rita, Liberato Salzano, Amaral Ferrador, Toropi, Silveira Martins, São Vicente do Sul, Júlio de Castilhos, Paraíso do Sul, Dilermando de Aguiar, General Câmara, São Jerônimo e Capão do Cipó.

Muitos rios permanecem em situação de atenção, alerta ou inundação, com risco de novas cheias. Enquanto Taquari, Quaraí, Dona Francisca, Caí (em Nova Palmira e Costa do Rio Cadeia), Gravataí e Paranhana registram declínio ou estabilidade, outros como o Caí (em São Sebastião do Caí e Montenegro), Uruguai, Ibirapuitã, Ibicuí e Jacuí ainda apresentam elevação ou declínio lento, mantendo vastas áreas em estado de inundação, sem previsão de atingir cotas de transbordamento no Guaíba.

Apesar da recorrência de intensas chuvas na região, o crescente número de desalojados e as mortes não são resultado de fenômenos imprevisíveis. Eles decorrem da política criminosa desenvolvida pelo governo do Rio Grande do Sul, sob a liderança do governador Eduardo Leite (PSD), e pelos prefeitos gaúchos. Esses governos, ao seguir uma política de saque de recursos públicos para os bancos, deixam a infraestrutura das cidades ser destruída por falta de manutenção e investimentos essenciais.

A tragédia que se repete no Rio Grande do Sul comprova que a prioridade dos governantes não é a vida da população, mas sim o lucro dos setores mais poderosos do imperialismo. O sistema de drenagem destruído, a falta de obras de contenção e o abandono de áreas vulneráveis são escolhas políticas, e não consequências inevitáveis.

As chuvas no sul do Brasil são fenômenos conhecidos, mas a irresponsabilidade dos governos em não preparar as cidades para esses eventos transforma desastres naturais em crimes. A população gaúcha é a vítima de uma gestão que prioriza o capital em detrimento das necessidades mais básicas.

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