Editorial

‘Companheiro Macron’ financia o genocídio em Gaza

Por que Lula insiste em bajular um genocida de primeira linha?

Nessa quinta-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou ao presidente da França, Emmanuel Macron, que o acordo entre a União Europeia e o Mercosul seja finalizado o quanto antes. O chefe do Executivo brasileiro afirmou, ao falar com jornalistas ao lado do mandatário francês, que não deixará a presidência do bloco até a finalização do acordo.

“Quero lhe comunicar que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a União Europeia. Portanto, meu caro, abra o seu coração para a possibilidade de fazer esse acordo”, disse Lula

Durante o encontro, o presidente brasileiro fez questão de destacar que enxerga Macron como um de seus “companheiros”, utilizando o termo para se dirigir ao presidente francês diversas vezes. “Deixarei a presidência do Mercosul com o acordo firmado, e com o companheiro Macron participando da assinatura, para que seja uma boa foto”, afirmou.

Há dois dias na França, a viagem de Lula tem chamado atenção por sua proximidade com Macron, tratando-o como se fosse um amigo próximo, um companheiro de luta. O mesmo foi visto durante a viagem do francês para o Brasil, rendendo imagens que foram caracterizadas por internautas como parte de um “ensaio de fotos antes do casamento”.

O problema é que esse tal “companheiro Macron” é um dos maiores financiadores do genocídio promovido por “Israel” contra o povo palestino. Trata-se de um dos principais representantes da política imperialista europeia, inimiga dos povos oprimidos, especialmente no Oriente Médio e na África. Macron não só apoia politicamente o massacre sionista em Gaza, como é um dos principais responsáveis por abastecer o regime de ocupação com armas e apoio diplomático.

E não é só isso. Macron é um criminoso político. Está condenado e permanece no governo como se estivesse em liberdade condicional. Um presidente completamente queimado, odiado pelo povo francês, sustentado artificialmente pela burguesia e pelo aparato repressivo do Estado francês. É esse o “companheiro” com quem Lula se presta a tirar fotos e fazer juras de parceria.

O que Macron fez pelo Brasil? Nada. Absolutamente nada. A aproximação com ele é uma aliança ideológica, pois Macron representa aquilo que a esquerda pequeno-burguesa chama de “democracia”. Lula, insistindo na falida política de frente ampla com a burguesia, corre atrás desses “democratas”, mesmo que estejam até o pescoço de sangue palestino. Macron não é democrata, é bandido político. E não está sozinho: toda a camarilha de “democratas” europeus apoia o genocídio em Gaza, direta ou indiretamente. Financia, dá cobertura diplomática, reprime manifestações pró-Palestina em seus próprios países e se alia com os sionistas em todas as instâncias.

A empolgação de Lula com Macron é, no mínimo, lamentável. Lula aparece em Paris tirando selfies, rindo, fazendo a maior propaganda ao lado de um inimigo dos trabalhadores. Macron está mais queimado que carvão de churrasco, e Lula trata esse personagem como se fosse um companheiro de luta, quando, na realidade, está do lado de um dos maiores criminosos políticos da atualidade.

O resultado dessa política só pode ser desastroso. Em vez de romper com a União Europeia, denunciar a atuação criminosa de Macron e se aliar com os trabalhadores do mundo inteiro contra o imperialismo, o governo insiste na tenebrosa política da “democracia” contra o “fascismo”.

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