África

Grupo Wagner anuncia retirada do Máli

"A missão está completa. A Wagner está voltando para casa", diz nota do grupo

A companhia militar privada russa Wagner anunciou na última quinta-feira (5) a retirada de suas forças do Mali, após três anos e meio de operações no país africano. O grupo informou que completou sua missão e está retornando à Rússia. A Wagner estava ativa no Mali desde 2021, quando uma insurreição derrubou o regime fantoche do imperialismo francês, levando as autoridades revolucionárias a solicitaram apoio para combater rebeldes tuaregues e militantes ligados à al-Qaeda.

“Por três anos e meio os ‘músicos’ lutaram ombro a ombro com o povo do Mali contra o terrorismo”, declarou o grupo militar privado em nota, acrescentando que também ajudaram a construir um exército “forte e disciplinado” capaz de defender o território malinês: “todas as capitais regionais foram devolvidas ao controle das autoridades legítimas. A missão está completa. A Wagner está voltando para casa”.

A presença da Wagner no Mali foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores russo Sergey Lavrov, que em 2021 informou que o governo malinês havia solicitado ajuda. Lavrov também destacou em abril deste ano o compromisso da Rússia em apoiar a Aliança dos Estados do Sahel, formada por Mali, Níger e Burkina Faso, com treinamento militar e fornecimento de armas. Autoridades malinesas e russas acusaram a Ucrânia de fornecer drones e armas a grupos jihadistas na região, como a Jama’at Nasr al-Islam wal-Muslimin, afiliada à al-Qaeda. Documentos e equipamentos ucranianos foram encontrados perto da cidade de Mopti, segundo o portal malinês Bamada.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo Tatyana Dovgalenko reforçou as acusações: “Quiieve tem fornecido armas ocidentais a militantes em toda a África como parte de esforços sistemáticos para desestabilizar o Sahel”. Em 2024 um ataque dos rebeldes tuaregues matou dezenas de soldados malineses e operativos da Wagner. Um porta-voz da inteligência militar ucraniana classificou o ataque como uma “operação militar bem-sucedida”. Em resposta Mali, Burkina Faso e Níger romperam relações diplomáticas com a Ucrânia.

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