Entre os dias 6 e 13 de julho, ocorrerá a mais importante atividade de formação política de toda a esquerda brasileira: a Universidade de Férias do Partido da Causa Operária (PCO), que acontece em conjunto com o Acampamento da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Em sua 53ª edição, a próxima Universidade de Férias será realizada em um hotel fazenda localizado na cidade de Sorocaba, a apenas duas horas do centro da capital paulista.
Este será um momento único, voltado para a discussão teórica em grande profundidade e para a convivência socialista entre militantes de norte a sul do País. Na Universidade de Férias, os militantes e filiados do Partido têm a oportunidade de conhecer a Direção partidária, aprender sobre a luta do Partido em cada estado e ainda desfrutar de momentos de lazer e descontração.
O curso em si é também uma forma fundamental de defesa do Partido. A teoria marxista da revolução — isto é, o conhecimento científico sobre a transformação social — é o que distingue o PCO do conjunto da esquerda pequeno-burguesa brasileira. E é também o que sempre distinguiu o movimento operário revolucionário das tendências oportunistas e reformistas.
Quando Karl Marx e Friedrich Engels fundam o socialismo científico, eles estabelecem uma grande polêmica com a esquerda de sua época — em especial, com os anarquistas. Essa polêmica está simbolizada na substituição do lema da Liga dos Justos — “todos os homens são irmãos” — pela máxima do Manifesto Comunista: “trabalhadores do mundo, uni-vos”.
No início do século XX, uma das grandes polêmicas de Vladimir Lênin com a esquerda de sua época — em especial, mencheviques e socialistas revolucionários — estava no caráter da revolução. Na condição de dirigente do Partido Bolchevique, Lênin chegou à conclusão de que, mesmo sendo a Rússia um país atrasado, caberia exclusivamente à classe operária — e não à burguesia — a tarefa de realizar a revolução democrática no país eslavo.
Após a morte de Lênin, o coveiro de revoluções José Stálin irá fazer retroagir a doutrina da revolução e defender a submissão da classe operária à direção dos capitalistas. Em reação, Leon Trótski irá desenvolver as conclusões da teoria da revolução permanente, que já havia elaborado em 1905. Esta polêmica tem grande valor nos dias de hoje, uma vez que Trótski analisou em detalhe fenômenos contemporâneos, como o fascismo e a frente popular.
O conhecimento científico da revolução segue determinante para uma ação consequente com os interesses dos trabalhadores. Existe uma burguesia “civilizada” com a qual a esquerda deveria se aliar? O imperialismo é “democrático”? Qual a política da esquerda diante de governos nacionalistas? Como travar a luta contra o nazismo contemporâneo (sionismo)?
A clareza do PCO acerca dessas questões vem da teoria marxista da revolução. E é justamente por esta clareza que o PCO está sendo perseguido.
O PCO é perseguido porque denuncia o esquema corrupto das Organizações Não-Governamentais (ONGs), porque denuncia as arbitrariedades do Poder Judiciário, porque denuncia a intervenção do sionismo no Brasil, porque denuncia os crimes do grande capital contra o povo brasileiro. Por isso, fazer um grande curso sobre a teoria da revolução é fazer com que o Partido se fortaleça na luta contra o imperialismo.
Além da importância teórica, o curso também é fundamental para a sustentação das campanhas do Partido. Aqueles que adquirirem o curso, estarão também contribuindo para que o PCO realize suas campanhas, colocando nas ruas os materiais contra a cassação do Partido e em defesa da Resistência Palestina.
Inscreva-se já na Universidade de Férias do PCO! Para mais informações, entre em contato através do telefone (11) 99741-0436.





