Na última quinta-feira (27), militantes do Partido da Causa Operária (PCO) participaram da assembleia da greve do judiciário no estado de São Paulo, realizada na sede do sindicato Adelina, por volta das 12h30. A paralisação abrangeu várias regiões do estado e reuniu servidores em luta contra as condições de trabalho e demandas salariais.
Segundo depoimento de militantes do PCO presente, a recepção foi positiva e houve troca de contatos, além da venda de jornais e distribuição do boletim Servidores em Luta é do Judiciário, produzido pelos próprios militantes. O boletim trazia posicionamentos contrários às direções consideradas pelegas, conforme relato dos participantes.
Durante a assembleia, a militante Clenilza Panato subiu ao palanque para apresentar as posições do partido e a defesa da mobilização, mantendo a posição do partido contra as direções que, segundo o depoimento, tentaram desmobilizar a greve. Logo após, os dirigentes oficiais da greve tomaram a palavra, mas foram vaiados pelo público presente.
Em seguida, promoveram uma manobra para encerrar a paralisação, o que desanimou os servidores presentes. Militante do PCO e participante da atividade, Willian Cesário ressaltou que, apesar do fim precoce da greve, o balanço da atividade foi satisfatório. “Mostramos nossa posição contrária às direções pelegas e vamos continuar distribuindo nossos boletins para demonstrar nossas posições”, afirmou a este Diário Causa Operária.
A continuidade da atuação do PCO no movimento grevista visa manter o combate às manobras que enfraquecem as mobilizações. A greve do judiciário em São Paulo ocorre num momento em que servidores reivindicam melhores condições salariais e resistem a medidas de arrocho impostas pelo governo.





