As Forças Armadas do Iêmen anunciaram, na noite desta quinta-feira (29), que lançaram um míssil balístico hipersônico contra o aeroporto internacional Ben Gurion, em Telavive (cidade ocupada de Jafá), em uma nova ofensiva militar dedicada a apoiar à Resistência Palestina. Segundo o general de brigada Yahya Saree, porta-voz das forças iemenitas, o ataque atingiu o alvo com sucesso, interrompendo o tráfego aéreo e levando “milhões de colonos sionistas para abrigos”.
Em comunicado oficial, Saree afirmou que a operação confirma “a continuidade das Forças Armadas do Iêmen em cumprir seu dever religioso, moral e humanitário para com nossos irmãos na Palestina até que a agressão cesse e o bloqueio seja levantado”.
Pouco antes do anúncio, sirenes soaram em Telavive e nas regiões próximas após um projétil lançado do Iêmen adentrar o espaço aéreo ocupado, provocando alarme generalizado. O exército do regime sionista alegou posteriormente ter interceptado o míssil.
O porta-voz iemenita reforçou que o país manterá o bloqueio aéreo contra a entidade sionista, impedindo a movimentação de voos no aeroporto e advertiu que qualquer nova agressão contra o Iêmen será respondida com novas operações em solidariedade à Palestina.
A ação representa uma escalada importante na estratégia declarada pelas autoridades iemenitas de apoiar diretamente a Faixa de Gaza por meio de ataques a infraestruturas do regime de ocupação. Nas últimas semanas, mísseis e drones lançados pelo Iêmen vêm afetando o tráfego aéreo na região, levando companhias aéreas internacionais a suspenderem seus voos.
Vice-chefe da Autoridade de imprensa do partido Ansar Alá, Nasreddin Amer reforçou a ameaça ao declarar em sua conta no X que “o aeroporto de Lydd, conhecido por ‘Israel’ como Ben Gurion, já não é mais seguro, como já havíamos declarado”. Ele alertou ainda que companhias aéreas devem evitar a área para garantir a segurança dos passageiros, “até que cesse a agressão contra Gaza e o cerco seja levantado”.
