Brasil

Jovens desafiam lei ditatorial que proíbe celulares nas escolas

Pesquisa revela que mesmo com proibição, 54% dos estudantes brasileiros não foram lobotomizados e continuam usando celulares durante as aulas

Estudantes do Ensino Médio em todo o Brasil seguem levando celulares para a escola, desafiando a lei que, desde fevereiro de 2025, proíbe o uso desses dispositivos em ambientes escolares, incluindo pátios e refeitórios. É o que indica a Pesquisa da Equidade.info, realizada entre fevereiro e março com 1.057 alunos e 257 professores em 146 escolas, revelando que 54% dos estudantes acessam o celular durante as aulas, enquanto 49% admitem usá-lo regularmente, mesmo com a proibição.

A resistência dos jovens expõe a fragilidade da imposição ditatorial do imperialismo contra a juventude, que segue um padrão mundial de dificultar o acesso às redes sociais pelos mais jovens. Apenas 51% dos alunos disseram não levar mais o celular, enquanto 33% o levam todos os dias e 7% em poucos dias. Entre os motivos, 75% citam a comunicação com a família, 53% o uso de aplicativos de mensagem, 45% redes sociais e 43% aplicativos de música.

Com 95% de confiança, a pesquisa abrangeu escolas públicas e privadas, urbanas e rurais, em todos os estados. Apenas 56% dos estudantes conhecem bem a lei, enquanto 35% têm pouco conhecimento e 9% nenhum, com maior desconhecimento na região Norte (12%).

Mesmo entre os professores, apenas 40% são totalmente contra o uso de celulares, enquanto 30% dos alunos são totalmente a favor. A lei prevê exceções para estudantes com necessidades específicas ou em emergências, mas a implementação enfrenta dificuldades: apenas 4% guardam os aparelhos em armários e 2% em caixas na entrada das escolas, enquanto 63% os mantêm em mochilas ou bolsos.

A resistência dos estudantes é uma vitória contra uma medida repressiva, que busca controlar a juventude e limitar sua liberdade de expressão. A lei, parte de uma onda global de restrições tecnológicas, reflete os interesses do imperialismo em disciplinar os jovens, como visto em políticas semelhantes na França e na Austrália.

A desobediência de um número tão expressivo de alunos demonstra que a norma não tem legitimidade e só será imposta com maior repressão. Os jovens estão certos em ridicularizar essa lei ditatorial, reafirmando sua luta por autonomia frente aos ataques globais contra a juventude.

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