A categoria dos servidores da justiça estadual lutam pelo plano de carreira e correção das perdas salariais dos últimos anos acumuladas. A paralisação dos servidores do TJSP começou no dia 14 de maio e já completou 12 dias em 26 de maio. As reivindicações da categoria são pelos reajustes acumulados que já somam mais de 30% desde 2002 e pela implementação do novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos – PCCV que encontra-se parado na Assembleia Legislativa de São Paulo – Alesp há mais de 8 meses.
Outra reivindicação é o reconhecimento de nível superior para o cargo de escrevente técnico judiciário. A situação é semelhante em outros estados, como Bahia, por exemplo, ao qual servidores dos tribunais estaduais se mobilizam para reivindicar os reajustes e os planos de carreira das categorias. Os sindicatos estaduais já mobilizam suas categorias para dar apoio ao movimento paredista e fazer uma reivindicação mais forte nacional.
Dia 28 está marcada reunião com a presidência do TJ-SP às 14 horas para superar o índice oferecido pelo tribunal de 5%. O sindicato afirma não ser uma reivindicação para aumento salarial e sim para reposição inflacionária.
O fato é que a política neoliberal dos últimos anos afeta o conjunto dos trabalhadores que acabam arcando com as políticas de austeridade orçamentária e fiscal para garantir aos bancos o pagamento integral dos juros da dívida pública, da bolsa banqueiro e da farra dos juros altos praticado pelos bancos. Tudo isso às custas do esfolamento dos trabalhadores, portanto é fundamental que os servidores se mobilizem em greve para enfrentar esse ataque contra a população brasileira.
A categoria deve aumentar a paralisação geral e não atender a política de opressão estatal ao legítimo direito de greve. A greve deverá, nas ruas na forma de paralisações e piquetes, ser mantida até que todas as reivindicações levantadas sejam atendidas.




