Brasília

De olho em 2026, TSE quer uma mulher no comando do órgão

Carmém Lúcia mais uma vez lança mão da política identitária para esconder o caráter anti democrático do Tribunal que representa.

Depois da demagógica campanha pela “mulher negra do STF”, agora a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia faz campanha pela escolha de uma mulher para compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2026.
A ministra do STF e atual presidente do TSE, enviou para o presidente Lula duas listas tríplices, que dizem respeito à escolha dos membros do TSE vindos da advocacia, sendo uma delas contendo apenas mulheres.
“Parece que as instituições ainda não se deram conta de que a mulher importa, importa para a sua existência, importa para a existência dos outros, importa para que a gente tenha uma democracia verdadeira”, disse a ministra.
O TSE é formado por sete ministros titulares. Destes, há três provenientes do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas advindos da advocacia.
A escolha dos titulares egressos da advocacia se dá em duas etapas: primeiro, o STF vota a lista com três candidatos. Os nomes são enviados ao Palácio do Planalto, e o chefe do Executivo escolhe quem irá nomear.
A campanha da ministra é um claro aceno para a esquerda pequeno burguesa que costuma defender com unhas e dentes instituições absolutamente antidemocráticas como o TSE em troca de demagogia identitária.
Para termos uma “democracia verdadeira” como disse a ministra, o primeiro passo essencial seria, não simplesmente colocar uma mulher no TSE, mas sim abolir o TSE.
Isso porque hoje o TSE é o grande inimigo da organização política da população e em especial da população menos privilegiada da sociedade, como as mulheres.
O TSE com o seu verdadeiro “mar” de normas impõe uma verdadeira ditadura sobre os partidos e as eleições e impede, dessa forma, a participação democrática na política institucional privilegiando os partidos políticos ligados ao grande capital e que certamente não trabalham em defesa nem das mulheres e nem da população.
Portanto, não se pode deixar enganar por cotas para mulheres ou negros em instituições que são verdadeiramente inimigas dessa população.
É preciso exigir a liberdade e possibilidade material de organização política para toda a população, e é dessa forma e apenas dessa forma que se pode começar a falar em democracia.

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