Brasil

Imperialismo se reúne com índios para tentar cooptá-los

Reunião é parte de uma campanha imperialista para controlar os indígenas e, por tabela, o povo brasileiro de conjunto: operário, camponês, branco, negro ou índio

Na última quinta-feira (10), o diplomata brasileiro presidente da COP30 André Corrêa do Lago, e a presidente da conferência, Ana Toni, participaram de uma reunião com lideranças dos índios no Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília. O evento, realizado no Complexo Cultural Funarte, integra a 21ª edição do ATL, organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), que reúne entre 6 e 8 mil participantes de 135 etnias até esta sexta-feira (11).

A pauta oficial da discussão foi a participação indígena nas discussões climáticas da COP30, marcada para novembro em Belém, mas o encontro revela uma tentativa do imperialismo de ampliar sua influência sobre esses povos. A presença de figuras ligadas à cúpula da COP30, financiada por governos imperialistas e grandes corporações.

Lago declarou que “os indígenas são essenciais para o debate climático”, enquanto Ana Toni reforçou a necessidade de “parcerias”. No entanto, a história mostra que tais encontros frequentemente servem para cooptar lideranças e neutralizar resistências. Em 2022, a ONG Survival International denunciou que projetos de crédito de carbono na Amazônia, apoiados por nações ricas, expulsaram comunidades de suas terras.

Isso por que a reunião ocorre no momento em que a pressão contra o País devido às jazidas de petróleo localizadas na Margem Equatorial, faixa na costa norte do Brasil e alvo de disputa por abrigar reservas de petróleo ainda desconhecidas, mas sabidamente grandes. Governos de países mobilizaram suas ONGs para se oporem à exploração nacional dessas jazidas, preferindo mantê-las intocadas para uso futuro dos monopólios.

A reunião é parte de uma campanha imperialista para controlar os indígenas e, por tabela, o Brasil. A guerra econômica contra o País, liderada pelos monopólios, visa impedir a exploração soberana de riquezas como o petróleo da Margem Equatorial, enquanto os lucros são reservados aos capitalistas estrangeiros. Essa aproximação não beneficia os índios, mas os submete aos interesses da burguesia mundial, atacando o povo brasileiro de conjunto: operário, camponês, branco, negro ou índio.

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