EUA

Microsoft demite engenheiras por protesto contra apoio a ‘Israel’

'Microsoft diz que se importa em usar IA para o bem, mas a vende armas de IA ao exército israelense', denunciam funcionárias demitidas

A Microsoft demitiu na última segunda-feira (7) duas engenheiras de software, a marroquina Ibtihal Aboussad e a indiana Vaniya Agrawal, após eles interromperem a celebração dos 50 anos da empresa, na sexta-feira (4), em Redmond, Washington, para protestar contra o fornecimento de tecnologia de inteligência artificial ao exército da ditadura sionista “Israel”. O ato, transmitido ao vivo, expôs a revolta dos funcionários com contratos da empresa que, segundo uma investigação da agência de notícias Associated Press (AP), incluem o uso de modelos de IA para selecionar alvos de bombardeios em Gaza e no Líbano.

Aboussad trabalhava na divisão de IA e confrontou o CEO de IA da Microsoft Mustafa Suleyman, apresentação sobre o produto Copilot. “Mustafa, que vergonha. Você diz que se importa em usar IA para o bem, mas a Microsoft vende armas de IA ao exército israelense. Cinquenta mil pessoas morreram, e a Microsoft alimenta esse genocídio em nossa região”, gritou ela, antes de ser escoltada pela segurança. Agrawal, por sua vez, interrompeu um discurso do CEO Satya Nadella, com Gates e Ballmer no palco, afirmando: “vocês são todos hipócritas. Cinquenta mil palestinos em Gaza foram assassinados com tecnologia da Microsoft”. Ela já havia anunciado sua renúncia, mas a empresa antecipou sua saída.

A AP revelou em fevereiro que o uso de IA da Microsoft via Azure pelo enclave imperialista cresceu 200 vezes desde outubro de 2023, incluindo apoio às unidades de inteligência 8200 e 9900 do exército israelense. A demissão reacende tensões internas: em outubro de 2024, dois funcionários foram dispensados por um vigília pró-Palestina, e, em fevereiro, cinco foram expulsos de uma reunião com Nadella por protestos similares. “Oferecemos muitos canais para todas as vozes serem ouvidas”, declarou a Microsoft, mas exigiu que isso “não cause interrupções nos negócios”. O grupo No Azure for Apartheid, que inclui os demitidos, segue pressionando pelo fim dos contratos com “Israel”.

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