
Oriente Médio
Exército de ‘Israel’ tem novo chefe militar após fracasso
Escolhido por Netaniahu e pelo Ministro da Defesa Israel Katz em 1º de fevereiro de 2025, Zamir assumiu prometendo "vitória" contra o Hamas

- Major-general Eyal Zamir
- |
- Reprodução
RELACIONADAS
ÚLTIMAS
O governo nazista de “Israel” nomeou na última semana o major-general aposentado Eyal Zamir como novo chefe do exército, substituindo o antecessor que renunciou em janeiro após falhas de segurança no ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Zamir, um linha-dura sionista que comandou o Comando Sul das Forças de Ocupação de “Israel” e atuou como adido militar nos EUA, é conhecido por sua brutalidade em operações contra palestinos, especialmente em Gaza durante os anos 2010, onde liderou ataques devastadores contra civis.
Zamir comandou a 7ª Brigada Blindada (2003-2005) e a 36ª Divisão Blindada (2009-2011), além de ter sido Secretário Militar do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu entre 2012 e 2015, período que fortaleceu sua proximidade com o líder israelense. Entre 2015 e 2018, liderou o Comando Sul, supervisionando operações brutais contra palestinos em Gaza, como os confrontos durante a Grande Marcha do Retorno, onde suas tropas mataram mais de 150 manifestantes e feriram milhares, incluindo crianças e jornalistas.
De 2018 a 2021, foi Vice-Chefe do Estado-Maior sob Aviv Kohavi, alertando que as forças israelenses estavam subdimensionadas para os desafios de defesa — uma previsão que se mostrou acertada em 7 de outubro de 2023. Após deixar o exército, foi pesquisador no Washington Institute nos EUA (2021-2022) e, em 2023, tornou-se Diretor-Geral do Ministério da Defesa, cargo que ocupou até sua nomeação como chefe militar.
Escolhido por Netaniahu e pelo Ministro da Defesa Israel Katz em 1º de fevereiro de 2025, Zamir assumiu prometendo “vitória” contra o Hamas e a derrota dos inimigos de “Israel”, como declarou em sua primeira ordem oficial em 5 de março. Seu histórico de repressão em Gaza e sua visão agressiva — elogiada por Netaniahu como “orientada ao ataque” — sugerem uma escalada na política sionista de ocupação.