
Palestina
Europa cobra ‘Israel’ por crise humanitária em Gaza
Imperialismo europeu adota uma política hipócrita: critica o bloqueio, mas continua fornecendo armas, dinheiro e apoio político ao regime sionista

- Palestinos dependem de ajuda para não morrerem de fome. Europa critica 'Israel', mas nada faz de concreto para por um fim ao crime
- |
- Reprodução
RELACIONADAS
ÚLTIMAS
Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Reino Unido e França pressionaram na última semana por uma resposta firme à crise humanitária em Gaza, exigindo que “Israel” cesse o bloqueio de ajuda. A ministra alemã Annalena Baerbock declarou: “chamamos o governo de Israel a cumprir suas obrigações internacionais para garantir o fornecimento total, rápido, seguro e sem obstáculos de assistência humanitária à população de Gaza”. Junto à colega alemão, enquanto o britânico David Lammy reforçou: “um bloqueio de bens e suprimentos entrando em Gaza, como o anunciado pelo governo de Israel, arriscaria violar o Direito Internacional Humanitário”.
Já o francês Jean-Noël Barrot completou: “a ajuda humanitária nunca deve ser condicionada a um cessar-fogo ou usada como ferramenta política”. A advertência veio após Netaniahu suspender a entrada de ajuda, com o ministro israelense Gideon Sa’ar justificando que ela seria “fonte de renda do Hamas”, enquanto os europeus também cobraram a libertação dos reféns detidos pelo grupo palestino.
A decisão de “Israel” intensifica a fome e o desespero em Gaza, evidenciando o genocídio contra os palestinos. O imperialismo europeu, no entanto, adota uma postura hipócrita: critica as ações de “Israel”, mas continua fornecendo armas e apoio político ao regime sionista. Netaniahu busca estender a primeira fase de um acordo até abril, evitando compromissos mais amplos, enquanto o Hamas insiste no fim definitivo da agressão. A crise revela a fragilidade de “Israel”, sustentado apenas pelos governos imperialistas.