Brasil

Malária e outras doenças continuam afligindo índios ianomâmi

De acordo com informações oficiais, os casos de malária cresceram de 14 mil para 18 mil em 2024, atingindo mais da metade da população ianomâmi

Dois anos após o início das operações contra o garimpo na terra ianomâmi, a situação dos ianomâmis permanece praticamente a mesma. Embora o governo Lula (PT) tenha anunciado a redução das mortes por desnutrição e malária, os dados apontam para um quadro ainda preocupante, com o aumento de infecções respiratórias e a persistência de doenças entre a população.

De acordo com informações oficiais, os casos de malária cresceram de 14 mil para 18 mil em 2024, atingindo mais da metade da população ianomâmi. Apesar do aumento no número de profissionais de saúde e testes realizados, os surtos da doença seguem afetando milhares de índios, expressão de um problema que não foi solucionado.

Ao mesmo tempo, os casos de infecção respiratória aguda explodiram, subindo 272% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O Ministério da Saúde admite o crescimento dos casos, mas justifica a alta pelos investimentos em testagem e assistência.

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