O Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) norte-americano anunciou na última sexta-feira (28) apoio a uma ação judicial que acusa manifestantes pró-Palestina de violar a Lei FACE ao bloquear uma sinagoga em Los Angeles, em junho de 2024. A lei, usada por Biden para prender ativistas antiaborto, agora é arma do governo Trump contra a resistência palestina, sob o pretexto de proteger judeus de “antissemitismo”.
O DOJ alega que os ativistas de grupos como CodePink e Movimento Juvenil Palestino obstruíram o acesso à sinagoga Adas Torah durante um evento sobre imóveis em “Israel”, com agressões e uso de spray de pimenta. A ação, apoiada pela sionista StandWithUs, é um ataque direto à luta contra o genocídio em Gaza. Conservadores, que queriam revogar a FACE, agora aplaudem seu uso contra os palestinos, expondo a hipocrisia burguesa.
Trump, que perdoou ativistas antiaborto em janeiro, mostra seu alinhamento com “Israel” e o imperialismo. A lei, criada em 1994, é um instrumento de repressão contra qualquer resistência ao sistema.