O Brasil, atualmente autossuficiente em energia, corre o risco de voltar a ser importador de petróleo caso não avance na exploração da Margem Equatorial. O alerta é de Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que aponta para o declínio da exploração do pré-sal a partir de 2032.
“Se não explorarmos novas reservas, corremos o risco de voltar a ser importadores de petróleo, ficando ainda mais reféns do câmbio, do dólar e dos custos internacionais”, alertou Bacelar.
A exploração da Margem Equatorial ainda não teve início devido à postura política do IBAMA, que não concedeu o licenciamento ambiental necessário para que a Petrobras comprove a existência da jazida e avalie sua viabilidade econômica. Somente após essa etapa a estatal poderá solicitar uma nova licença específica para iniciar a exploração.
Bacelar critica a demora do IBAMA, questionando se há interesses estrangeiros pressionando o órgão para atrasar o processo, seja por meio de petroleiras internacionais ou ONGs que desejam impedir a Petrobras e o Brasil de explorar essas reservas. “Será que não existem petrolíferas internacionais interessadas em barrar a Petrobras?”, questionou.
Ele lembra que os governos do PT, sob Lula e Dilma, foram duramente atacados pelo Partido da Imprensa Golpista (PIG) quando anunciaram a descoberta do pré-sal. Primeiro, a imprensa alegou que o petróleo não existia; depois, que não haveria recursos para a exploração e que o Brasil não possuía tecnologia para operá-la. A Petrobras, no entanto, investiu bilhões no desenvolvimento de técnicas de exploração em águas profundas, provando sua capacidade e garantindo a extração bem-sucedida do pré-sal.
Além disso, o governo petista aprovou uma lei no Congresso destinando parte significativa das receitas do pré-sal para saúde, educação e para estados e municípios próximos às bacias petrolíferas, promovendo melhorias na qualidade de vida e no desenvolvimento regional.
Os governos golpistas de Temer e Bolsonaro, por outro lado, buscaram privatizar todas as estatais, entregaram áreas do pré-sal a empresas estrangeiras e retiraram a Petrobras do setor. Bacelar lembra que, em 2020, se não fosse uma das maiores greves da história dos petroleiros, a privatização da Petrobras teria sido um fato consumado. Ele destaca que a imprensa tradicional silenciou sobre a mobilização, noticiando a greve apenas no 20º dia, numa clara tentativa de esconder a luta dos trabalhadores contra o imperialismo.
Agora, o mesmo cenário se repete com a Margem Equatorial, com tentativas de impedir a exploração sob a alegação de danos ambientais à foz do Amazonas. Bacelar rebate essas alegações, destacando que a Petrobras já opera na Amazônia há anos sem incidentes ambientais e que a nova reserva está localizada a 500 km mar adentro, sem qualquer impacto sobre a foz do rio. Além disso, a Guiana Francesa e o Suriname já exploram petróleo na mesma região.
Um dos principais temas da entrevista ao portal 247 foi a exploração da Margem Equatorial, que possui reservas estimadas em mais de 30 bilhões de barris de petróleo, abrangendo do Amapá ao Rio Grande do Norte. Bacelar enfatiza que a exploração dessas reservas é essencial para garantir a autossuficiência energética do Brasil.
Ele também critica setores do ambientalismo que ignoram as necessidades das populações locais. “Fica fácil para quem mora no Sul e Sudeste cagar regra para quem vive no Norte e Nordeste, passando dificuldades, enquanto há uma riqueza ali que poderia ser utilizada de forma sustentável”, declarou.
Há interesses evidentes em impedir que o Brasil explore essa riqueza, pois sua utilização poderia tirar o País da crise e impulsionar um novo ciclo de reindustrialização. A quem interessa um concorrente a menos no setor petrolífero? Sem dúvida, às grandes empresas monopolistas internacionais. O Brasil tem vastos recursos naturais e conhecimento técnico para desenvolver sua economia, o que ameaça a dominação imperialista na América Latina. Para evitar isso, o imperialismo intensifica a pressão sobre o governo, buscando bloquear qualquer tentativa de retomada do crescimento nacional.
O Brasil, atualmente autossuficiente em energia, corre o risco de voltar a ser importador de petróleo caso não avance na exploração da Margem Equatorial. O alerta é de Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que aponta para o declínio da exploração do pré-sal a partir de 2032.
“Se não explorarmos novas reservas, corremos o risco de voltar a ser importadores de petróleo, ficando ainda mais reféns do câmbio, do dólar e dos custos internacionais”, alertou Bacelar.
A exploração da Margem Equatorial ainda não teve início devido à postura política do IBAMA, que não concedeu o licenciamento ambiental necessário para que a Petrobras comprove a existência da jazida e avalie sua viabilidade econômica. Somente após essa etapa a estatal poderá solicitar uma nova licença específica para iniciar a exploração.
Bacelar critica a demora do IBAMA, questionando se há interesses estrangeiros pressionando o órgão para atrasar o processo, seja por meio de petroleiras internacionais ou ONGs que desejam impedir a Petrobras e o Brasil de explorar essas reservas. “Será que não existem petrolíferas internacionais interessadas em barrar a Petrobras?”, questionou.
Ele lembra que os governos do PT, sob Lula e Dilma, foram duramente atacados pelo Partido da Imprensa Golpista (PIG) quando anunciaram a descoberta do pré-sal. Primeiro, a imprensa alegou que o petróleo não existia; depois, que não haveria recursos para a exploração e que o Brasil não possuía tecnologia para operá-la. A Petrobras, no entanto, investiu bilhões no desenvolvimento de técnicas de exploração em águas profundas, provando sua capacidade e garantindo a extração bem-sucedida do pré-sal.
Além disso, o governo petista aprovou uma lei no Congresso destinando parte significativa das receitas do pré-sal para saúde, educação e para estados e municípios próximos às bacias petrolíferas, promovendo melhorias na qualidade de vida e no desenvolvimento regional.
Os governos golpistas de Temer e Bolsonaro, por outro lado, buscaram privatizar todas as estatais, entregaram áreas do pré-sal a empresas estrangeiras e retiraram a Petrobras do setor. Bacelar lembra que, em 2020, se não fosse uma das maiores greves da história dos petroleiros, a privatização da Petrobras teria sido um fato consumado. Ele destaca que a imprensa tradicional silenciou sobre a mobilização, noticiando a greve apenas no 20º dia, numa clara tentativa de esconder a luta dos trabalhadores contra o imperialismo.
Agora, o mesmo cenário se repete com a Margem Equatorial, com tentativas de impedir a exploração sob a alegação de danos ambientais à foz do Amazonas. Bacelar rebate essas alegações, destacando que a Petrobras já opera na Amazônia há anos sem incidentes ambientais e que a nova reserva está localizada a 500 km mar adentro, sem qualquer impacto sobre a foz do rio. Além disso, a Guiana Francesa e o Suriname já exploram petróleo na mesma região.
Um dos principais temas da entrevista ao portal 247 foi a exploração da Margem Equatorial, que possui reservas estimadas em mais de 30 bilhões de barris de petróleo, abrangendo do Amapá ao Rio Grande do Norte. Bacelar enfatiza que a exploração dessas reservas é essencial para garantir a autossuficiência energética do Brasil.
Ele também critica setores do ambientalismo que ignoram as necessidades das populações locais. “Fica fácil para quem mora no Sul e Sudeste cagar regra para quem vive no Norte e Nordeste, passando dificuldades, enquanto há uma riqueza ali que poderia ser utilizada de forma sustentável”, declarou.
Há interesses evidentes em impedir que o Brasil explore essa riqueza, pois sua utilização poderia tirar o País da crise e impulsionar um novo ciclo de reindustrialização. A quem interessa um concorrente a menos no setor petrolífero? Sem dúvida, às grandes empresas monopolistas internacionais. O Brasil tem vastos recursos naturais e conhecimento técnico para desenvolver sua economia, o que ameaça a dominação imperialista na América Latina. Para evitar isso, o imperialismo intensifica a pressão sobre o governo, buscando bloquear qualquer tentativa de retomada do crescimento nacional.