O governo Trump impediu repórteres de vários veículos de imprensa, incluindo a Reuters, de participar da primeira reunião de gabinete do presidente Donald Trump.
Um fotógrafo da Associated Press e três jornalistas da Reuters, HuffPost e do jornal alemão Der Tagesspiegel foram barrados. Enquanto isso, equipes de TV da ABC e da Newsmax, além de correspondentes da Axios, The Blaze, Bloomberg News e NPR, puderam cobrir o evento.
A Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que, embora organizações de imprensa tradicionais continuem cobrindo Trump diariamente, o governo pretende alterar quem tem acesso a espaços mais restritos.
Diante da nova política, as três principais agências de notícias que tradicionalmente possuem vagas permanentes na Casa Branca—AP, Bloomberg e Reuters—emitiram uma declaração conjunta ressaltando seu papel de longa data em fornecer cobertura precisa, justa e oportuna da presidência para um público diversificado nos EUA e no mundo.
A medida ocorre após Trump ter barrado a Associated Press do grupo de imprensa por se recusar a adotar o termo “Golfo da América”—nome que Trump deu ao Golfo do México—ou atualizar seu manual de estilo para refletir essa mudança.
Em resposta, a AP processou três altos funcionários da Casa Branca, alegando que seus jornalistas foram impedidos de cobrir eventos presidenciais, acessar a residência de Trump em Mar-a-Lago e viajar no Air Force One. O processo argumenta que essas ações violam a Primeira Emenda da Constituição dos EUA.