Guerra em Gaza

Hamas: ‘Israel’ não tem escolha além de avançar cessar-fogo

Após Hamas conquistar mais uma libertação de centenas de prisioneiros, partido palestino se pronuncia sobre atual etapa do cessar-fogo

Na quinta-feira (27), o Hamas se pronunciou sobre a última troca de prisioneiros dentro do acordo de cessar-fogo da guerra de Gaza. O Estado de “Israel” estava se recusando a libertar os reféns palestinos, mas aceitou após a firmeza do Hamas.

Em um comunicado o partido palestino afirma: “nosso povo recebe seiscentos de nossos heróicos prisioneiros após a procrastinação da ocupação em libertá-los, além de um número de nossas crianças e mulheres presas nas prisões da ocupação fascista.

Impusemos a sincronização do processo de entrega dos corpos dos prisioneiros do inimigo com a libertação de nossos heroicos prisioneiros para evitar que a ocupação continue a fugir das obrigações do acordo.

As tentativas da ocupação de obstruir a libertação de nossos prisioneiros falharam diante da insistência do movimento para que a ocupação cumpra seus compromissos, dos esforços dos mediadores no Egito e no Catar e de seu papel decisivo em pressionar a ocupação”.

A grande crise para “Israel” é a segunda fase do acordo, quando as tropas sionistas se retiram completamente de Gaza e assim o Hamas retoma completamente o controle do território. Sobre isso a nota afirma:

Cortamos o caminho para as falsas alegações do inimigo, e ele não tem outra escolha a não ser iniciar as negociações para a segunda fase.

Reafirmamos nosso total compromisso com o acordo de cessar-fogo em Gaza, em todos os seus detalhes e disposições, e também afirmamos nossa prontidão para entrar em negociações relacionadas à segunda fase do acordo.

Reiteramos que a única maneira de garantir a libertação dos prisioneiros da ocupação em Gaza é a negociação e o compromisso com o que foi acordado, e nada além disso.

Quaisquer tentativas de Netanuahu e seu governo de recuar ou obstruir o acordo apenas levarão a mais sofrimento para os prisioneiros e suas famílias”.

Ela concluiu chamando os mediadores “a continuarem pressionando a ocupação para que cumpra o que foi acordado”. E afirma que “alguns países ao redor do mundo devem parar com seus padrões duplos em seu discurso sobre os prisioneiros sionistas enquanto ignoram nossos prisioneiros e os abusos que eles sofrem”

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