Valéria Guerra

Jornalista (UMESP), historiadora, atriz com DRT-RJ, escritora, colunista do 247, PCO, e do meu site (https://guerraluz.prosaeverso.net/); mestre em Intervenção Psicológica no Desenvolvimento e na Educação; professora do Estado do RJ na cadeira de biologia, poetisa e ativista contra a desigualdade no Brasil e no mundo.

Coluna

Traças do insofismável

"Depois de um exaustivo período de monarquia, forma repressiva de dominação compulsória, nosso país mergulhou no mundo republicano"

Depois de um exaustivo período de monarquia, forma repressiva de dominação compulsória, nosso país mergulhou no mundo republicano.

Voto, democracia, abolição da escravatura, vieram como salvadores do povo. Liberdade de mulheres e homens tratados à chibata e exploração, naturalmente não vingaria; e isto é certíssimo.

Sempre haverá uma corrente ética e moral que arregaçará as mangas para lutar contra tais tipos de imoralidade. Claro, que a lógica dos capitalistas será sempre favorável ao lucro, portanto o fazendão brasileiro precisava ser desestruturado, e criar uma sociedade com poder de compra e venda.

Aos moldes estadunidenses, e com interesse mundial, o cobiçado Brasil necessitava transformar escravagismo em trabalhismo mal remunerado, e tal modelo dura até hoje:

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira, 30 de dezembro, o decreto que reajusta o salário mínimo. O valor passará a ser de R$ 1.518 a partir de janeiro de 2025, variação de R$ 106 (7,5%) em relação ao atual, de R$ 1.412. O texto será publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31 de dezembro.”

Como uma família vive com tal valor? Quanto custa uma cesta básica?

“Em agosto de 2024, o custo da cesta básica na cidade de São Paulo foi o maior entre as 17 cidades, chegando a R$ 786,35, o que significou -2,89% a menos que em julho. Na comparação com agosto de 2023, o valor subiu 5,06%. Nos oito primeiros meses do ano, houve aumento de 3,33%.5 de set. de 2024.”

E vamos seguindo na aventura da República, que transforma massa popular renascida da Casa Grande e Senzala; em precarizados e/ou foras-da-lei. A orquestra tem a batuta do assistencialismo e da santa retórica, para manter o cansativo e nada equânime status quo

Viagens, maquiagens, funcionários fantasmas, joias e taxas são alguns itens que funcionam como traças que se alimentam do insofismável, e, portanto, impedem que a população pobre e encalorada possa entrar no orçamento gordo da união, ou descubra que o jogo do poder já fora jogado há séculos, com placar de 0 para a população até o presente instante.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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