Rio de Janeiro
Estudantes protestam após escolas atingirem mais de 40 graus
Destruição neoliberal das escolas realizada por Cláudio Castro (PL) e Eduardo Paes (PSD) torna impossível que alunos frequentem o ambiente escolar
O calor extremo que atingiu o Rio de Janeiro nesta segunda-feira (17) foi a gota d’agua para a mobilização dos estudantes contra a destruição do ensino público. Os estudantes do Colégio Estadual Professora Maria Terezinha de Carvalho Machado (Cemat) sairam às ruas devido a condição absurda da escola.
Em escolas como o Colégio Estadual José Leite Lopes, no Andaraí, a situação se agrava, com salas sem janelas e problemas de climatização. O Instituto Oi Futuro, responsável pelo programa NAVE nesse colégio, informou que está buscando uma solução com a Secretaria de Educação do Estado (Seeduc-RJ). Em algumas localidades, como Mangaratiba, Angra dos Reis e Quissamã, o tempo de aula foi reduzido devido às altas temperaturas.
A Secretaria de Educação do Rio de Janeiro admitiu que 200 escolas ainda não possuem ar-condicionado. Afirmou que em até 90 dias, repassará verba para a compra e instalação dos equipamentos e que as escolas têm autonomia para suspender aulas se necessário. Além disso, os conteúdos pedagógicos perdidos serão repostos. O que eles não explicam é porque não resolvem um problema que existe todos os anos no Rio de Janeiro.
No município do Rio, a situação também é grave. Na Escola Municipal Santos Dumont, em Marechal Hermes, uma criança passou mal de calor, o que gerou preocupação entre os pais. A Secretaria Municipal de Educação afirmou que investiu R$ 218 milhões em climatização desde 2021, o que parece ser uma farsa.
A realidade é que a direita, tanto o governador Cláudio Castro (PL), quanto o prefeito Eduardo Paes (PSD), são serviçais dos banqueiros e não investem o básico na educação. Os estudantes devem ampliar cada vez mais a mobilização, lutar não só pela educação como pela derrubada de Paes e Castro!