O ataque armado contra o assentamento Olga Benário, em Tremembé (SP) em janeiro de 2025 deixou duas pessoas mortas e seis feridas. O MST também iniciou um debate para reformular o assentamento, buscando maior integração e segurança, incluindo a construção de novas moradias e uma estrutura mais protegida. A Polícia Federal, por sua vez, se mostra uma aliada dos assassinos.
O MST denuncia a lentidão das investigações e a hipótese inicial de “conflito interno”, afirmando que há indícios de envolvimento de milícias fascistas. Até o momento, apenas uma prisão foi realizada, e os líderes do movimento temem que a demora na apuração impeça a identificação dos mandantes. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que o policiamento foi intensificado e que operações foram realizadas para cumprir mandados de busca e apreensão, mas sem resultado nenhum.
O movimento pressiona o governo federal para garantir maior proteção aos assentamentos. Em reunião com o presidente Lula, o MST expressou preocupação com a ausência do Estado na reforma agrária, destacando que a falta de segurança abre espaço para conflitos. O grupo está articulando reuniões com o Ministério da Justiça para mapear situações semelhantes no país e implementar políticas de proteção para esses territórios.
O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania enviou uma equipe técnica ao local dentro do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, visando oferecer assistência às famílias. Paralelamente, investigações foram abertas para apurar o caso, com o MST apontando pressões da especulação imobiliária como um dos possíveis motivos do ataque. Já o ministro do Desenvolvimento Agrário sugeriu que o crime pode estar ligado ao crime organizado.
A verdade é que a polícia em todo o Brasil é uma aliada dos latifundiários e especuladores. A única segurança real do MST seria o armamento dos trabalhadores e sua auto-organização para a segurança. Os latifundiários fascistas estão dispostos a assassinar os sem-terra de todo o Brasil para roubar suas terras. A polícia sempre atuará como sua tropa junto aos pistoleiros.
