Expedito Mendonça

Militante trotskista há 40 anos, fundador e atual diretor do Sindsep-DF. Formado em História pela UniCEUB, membro da comissão de redação do Jornal Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Coluna

Uma nova etapa no futebol brasileiro?

O futebol nacional em 2025 aponta para um modelo mais ofensivo, dinâmico e vibrante

O ano de 2024 foi encerrado com o futebol brasileiro mostrando sua força e superioridade no continente sul-americano. A final de um dos torneios mais longos e difíceis de todo o calendário mundial, a Taça Libertadores, foi protagonizada, mais uma vez, por dois times nacionais (Botafogo e Atlético-MG), culminando com a conquista da taça pelo “glorioso” carioca, um troféu inédito para a galeria do alvinegro do Rio de Janeiro. A conquista marcou seis anos de hegemonia do nosso futebol na América dos Sul, onde, nesse período (2019/2024,) somente times brasileiros levantaram o cobiçado troféu.

Com os principais campeonatos regionais já em andamento, marcando o início da atual temporada de 2025, o que se pode perceber, já nas primeiras rodadas, são sinais da evolução no que diz respeito à organização tática do futebol praticado pelas equipes dos grandes centros que já foram à campo, vale dizer, uma estrutura mais bem sedimentada, times que montaram elencos para temporada de longa duração. 

A geração de novos técnicos é também um fator de impulsionamento dessa tendência geral de um futebol mais dinâmico, caracterizada por um futebol não somente mais ofensivo, mas que busca resultados mais ambiciosos nas partidas, diferente daqueles treinadores que se contentam com vitórias por placares “magrinhos”. Podemos citar como exemplo os técnicos Filipe Luís (Flamengo-RJ) e Thiago Carpini (Vitória-BA), este último classificando o modesto elenco do time baiano para a classificação à sul-americana, tendo ficado em 11º lugar na Série A de 2024, à frente de camisas pesadas como Grêmio, Atlético-MG e Fluminense.

Outro fator de animação do melhor futebol do Mundo foi a volta aos gramados brasileiros do craque Neymar, que fez sua reestreia novamente com a camisa do Santos, em partida válida pelo Campeonato Paulista, contra o lanterna Botafogo, de Ribeirão Preto. A partida terminou empatada em 1 x 1 e Neymar, mesmo ainda fora de sua melhor forma física e técnica, deixou sua marca de craque, mesmo sem ter jogado os 90 minutos.  

O contrato de Neymar durará somente 6 meses, mas o Santos tenta a permanência do craque até o próximo ano, quando se realizará a Copa do Mundo. A recuperação total de Neymar será, com certeza, um embalo para a seleção nacional rumo ao hexacampeonato.

* A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a opinião deste Diário

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