Faixa de Gaza

Hamas alerta para sabotagem de ‘Israel’ contra cessar-fogo

Partido palestino informou que está pronto para iniciar negociações da segunda-fase do acordo, que podem levar a fim da guerra

Nesta segunda-feira (3), representantes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), declararam à agência de notícias AFP que o partido palestino está pronto para iniciar as negociações referentes à segunda fase do acordo de cessar-fogo.

Segundo declaração, autoridade do Hamas, cujo nome não foi divulgado, afirmou que o partido “informou aos mediadores, durante comunicações e reuniões em andamento realizadas com mediadores egípcios na semana passada no Cairo, que estamos prontos para iniciar as negociações para a segunda fase”, acrescentando que exortaram “aos mediadores para que garantam que a ocupação cumpra o acordo e não a sabotem”.

Nesse sentido, o gabinete de comunicação social do governo de Gaza denunciou que “Israel” já está “fugindo às suas obrigações” referentes à primeira fase do acordo, pois está “atrasando a implementação do protocolo humanitário”, informando que “60.000 caravanas, 200.000 tendas e 600 caminhões de ajuda deveriam entrar na faixa diariamente”. A respeito disto, o Hamas declarou que, embora “os contatos e negociações [com mediadores] para a segunda fase” tenham começado, o partido continua buscando garantir que “Israel” cumpra o combinado para a primeira fase, permitindo a entrada de abrigo, alívio e reconstrução para nosso povo na Faixa de Gaza.

Segundo o Hamas, “a ocupação está obstruindo o protocolo humanitário no acordo de cessar-fogo e está se evadindo e procrastinando em implementá-lo”, destacando que “abrigo e alívio para nosso povo é uma questão humanitária urgente que não pode tolerar evasão ou procrastinação pela ocupação. Reconstruir hospitais, consertar estradas e poços de água restaurará a vida em Gaza após a destruição massiva lá”.

Nos termos do acordo, a primeira fase está prevista para durar 42 dias, durante os quais 33 prisioneiros israelenses devem ser libertados, em troca de aproximadamente 1900 prisioneiros palestinos. Paralelamente a isto, deve haver a cessação da agressão sionista contra a Faixa de Gaza, assim como a entrada de ajuda humanitária.

As negociações a respeito dos termos da segunda-fase do acordo, que dirão respeito a um cessar-fogo permanente e à libertação dos demais prisioneiros israelenses e um grande número de reféns palestinos, estavam previstas para começar nesta segunda-feira (03), isto é, no 16º dia desde o início da trégua.

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