Editorial

Não é hora para depressão

A crise do imperialismo é um chamado à luta, não à desesperança

A esquerda não pode se deixar levar pela ilusão de que o imperialismo está vencendo. A ofensiva das nações desenvolvidas nada mais é do que o sintoma de sua decadência irreversível. O que se apresenta como uma demonstração de força é, na verdade, um espasmo desesperado de um sistema que caminha para seu colapso.

A história do imperialismo é marcada pela agressividade crescente em momentos de crise. O que vemos hoje não é uma exibição de vitalidade, mas a expressão do declínio inevitável da ordem mundial capitalista. A tentativa desesperada dos monopólios financeiros de manterem sua ditadura está produzindo instabilidade interna nos próprios países imperialistas. A eleição de Trump e as derrotas dos democratas nos EUA, a iminente queda do governo canadense e alemão, a crise sem solução do governo francês e britânico, todos esses são sintomas de um sistema geral que se esfacela.

Diante disso, a esquerda não pode se abater. É precisamente neste momento que devemos intensificar a mobilização das bases, a organização operária e estudantil, e a luta revolucionária contra o imperialismo. A história ensina que é nos momentos de crise dos opressores que se abrem as maiores possibilidades para os trabalhadores e os povos oprimidos. Qualquer hesitação neste momento significa entregar a iniciativa ao inimigo.

Os exemplos recentes são demasiadamente marcantes para serem ignorados: a Resistência Palestina impôs uma derrota histórica a “Israel”, aos EUA, ao Reino Unido, França, Alemanha e demais santos menores da ditadura mundial; a crise econômica que assola os países imperialistas paralisa sua capacidade de manter sua ofensiva política de maneira sustentável; levantes populares e greves de massa se multiplicam no coração do sistema, evidenciando sua fragilidade. Enquanto isso, o bloco dos países oprimidos, liderado pela China e pela Rússia, impõe uma nova correlação de forças, aprofundando a crise geral do sistema e evidenciando a debilidade do imperialismo.

Para um revolucionário, não poderia haver época melhor para atuar do que essa. Por isso mesmo, não há espaço para pessimismo e a descrença. Momentos como o que vivemos, com o agravamento generalizado crise do imperialismo nos campos social, econômico e militar, são também os momentos em que a humanidade dá passos mais largos na luta dos oprimidos pela libertação geral dos povos.

A esquerda precisa interpretar corretamente os sinais do momento atual. A crise do imperialismo é um chamado à luta, não à desesperança. Os revolucionários precisam sair da defensiva, organizar-se e partir para a ofensiva, pois é neste momento que as transformações históricas são conquistadas.

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