Brasil

Pressionado, governo Lula não combate alta dos alimentos

Aumento exagerado da alimentação e arrocho salarial causam insatisfação popular

O IBGE calculou em 4,83% a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 2024. O índice inclui diversos produtos e serviços utilizados para consumo pessoal das famílias, como alimentação, bebidas, habitação, vestuário, transportes, saúde, educação e comunicação.

Já a inflação dos alimentos foi maior, com alta de 7,69%. Diversos produtos subiram de forma expressiva, como o café (+39,6%), leite (+18,8%) e as carnes (+20%).

Em alguns locais, a alta foi ainda maior. Passou de 10% em São Paulo, Campo Grande e Goiânia. O preço da carne bovina, aumentou em 26,5%, 31,3% e 24,2% respectivamente nessas capitais.

Governo sob cerco

Atualmente temos a combinação de salário arrochado e custo de vida elevado. Situação que leva ao descontentamento popular, que conforme as pesquisas de opinião, mostram a queda da popularidade do governo.

Preocupado, o presidente Lula cobrou de seus ministros: “É uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa, do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário”.

Dificuldades da CONAB

Edegar Pretto, presidente da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), reconheceu que “a comida está cara”, que a maior parte da produção de alimentos vem da agricultura familiar – que foi desestimulada pelos governos anteriores; que o “Plano Safra” beneficia mais a exportação; que os governos anteriores desmontaram parte da empresa e que enfrenta muitas limitações, inclusive orçamentárias, para equilibrar o estoque dos alimentos e que a CONAB coordena um estudo para distribuição de alimentos para pequenos negócios da periferia de cidades, inspirado no “Farmácia Popular”.

Romper com os bancos

O alto preço da alimentação atinge a grande maioria da população e exige uma solução rápida. É necessário que o governo Lula rompa com a política dos banqueiros de “ajuste fiscal”, do “arcabouço”, e ofereça um aumento geral dos salários e dos benefícios sociais, começando pelo aumento emergencial de 100% do salário-mínimo. Parar de pagar os banqueiros e garantir a sobrevivência dos trabalhadores e da população pobre.

Para reduzir os preços dos alimentos, garantir incentivos aos pequenos produtores, expropriar o latifúndio e realizar uma ampla reforma agrária sob o controle dos trabalhadores.

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