Na quinta-feira (30), a Jordânia rejeitou uma proposta do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeria que o país árabe, juntamente com o Egito, recebessem centenas de milhares de palestinos que deveriam sair de Gaza.
O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Aiman Safadi, afirmou que o país rejeita firmemente qualquer deslocamento de palestinos e qualquer tentativa de minar seus direitos históricos. Ele também destacou a necessidade de proteger a soberania jordaniana.
Afirmou que: “esta não é apenas uma posição de princípio e firmeza do Reino, mas uma necessidade para alcançar a segurança, a estabilidade e a paz que todos buscamos. Resolver a questão palestina com base na justiça, garantindo os direitos do povo palestino, é essencial para restaurar a segurança e a estabilidade há muito negadas à região”.
Para a Jordânia receber centenas de milhares de palestinos de Gaza seria quase um suicidio do regime político. Além de aparecerem como os maiores aliados do sionismo caso aceitassem isso, eles também teriam centenas de milhares de defensores do Hamas no país. Uma receita perfeita para a queda da monarquia.