Organizações de defesa da Palestina, incluindo o Columbia University Apartheid Divest (CUAD), organizaram na última terça-feira (21), primeiro dia de aulas do semestre de primavera, um protesto chamado “Todos para Columbia”, com uma paralisação e manifestações.
A manifestação consistiu em dois protestos separados às 13h: um começando dentro do campus de Morningside, no Sundial, e outro fora dos portões principais, na 116th Street com Broadway. Em uma publicação no Instagram no sábado (18), o CUAD exigiu que as acusações contra estudantes punidos por envolvimento em protestos anteriores fossem retiradas.
A conta do Instagram National Students for Justice in Palestine também compartilhou a publicação. “Exigimos que a universidade retire as suspensões, retire as acusações”, escreveu o CUAD em sua publicação. “Não haverá aulas normais enquanto Columbia estiver participando de um genocídio.”
Os manifestantes também interromperam a primeira sessão da aula de História de “Israel” Moderno, realizada no Fayerweather Hall. O grupo distribuiu panfletos para a turma, alguns dos quais continham a frase “Esmague o sionismo”, acompanhada de uma imagem de uma bota pisando sobre uma Estrela de Davi;
A presidente interina da universidade, Katrina Armstrong, condenou a interrupção e prometeu investigar o incidente. “Queremos deixar absolutamente claro que qualquer ato de antissemitismo ou outra forma de discriminação, assédio ou intimidação contra membros de nossa comunidade é inaceitável e não será tolerado”, escreveu Armstrong. A direção da universidade segue sendo de lacaios do sionismo.