Na última segunda-feira (20), durante discurso em um evento após a cerimônia de posse de Donald Trump, novo presidente dos Estados Unidos, Elon Musk fez um gesto que foi motivo de grande polêmica.
Musk, que é chefe do Departamento de Eficiência Governamental, afirmou à plateia estar “muito animado” com o futuro governo, agradecendo a seus apoiadores por “terem feito acontecer”. Então, ao final de sua fala, pôs a mão no coração e estendeu seu braço direito com a palma da mão aberta, declarando: “meu coração está com vocês. É graças a vocês que o futuro da civilização está assegurado. Graças a vocês”.
Veja, abaixo, o gesto feito por Musk durante o evento:
Tanto a imprensa burguesa como milhões de internautas apontaram que tratar-se-ia de um gesto nazista, feito pelos apoiadores de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Os apoiadores de Trump e de Musk, por outro lado, negam, afirmando que o gesto é complemento da frase que ele diz em seguida, como se estivesse “jogando seu coração” para a plateia.
O bilionário negou as acusações. Em sua conta oficial no X (antigo Twitter), Musk afirmou:
“Francamente, eles precisam de truques sujos melhores. O ataque ‘todo mundo é Hitler’ é tão cansativo.”
Independentemente da intenção de Musk de fazer ou não um gesto de tipo nazista, o que mais chamou atenção foi a reação de organizações sionistas ao acontecimento. A Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês), ONG sionista que se dedica a difamar todos que lutam pela Palestina, publicou, também no X, um posicionamento sobre o caso:
“Este é um momento delicado. É um novo dia e, ainda assim, muitos estão nervosos. Nossa política está inflamada, e as mídias sociais só aumentam a ansiedade.
Parece que Elon Musk fez um gesto estranho em um momento de entusiasmo, não uma saudação nazista, mas, novamente, agradecemos que as pessoas estejam nervosas.
Neste momento, todos os lados devem dar um pouco de graça um ao outro, talvez até mesmo o benefício da dúvida, e respirar fundo. Este é um novo começo. Vamos esperar pela cura e trabalhar pela unidade nos meses e anos que virão.”
A mesma organização que investe bilhões de dólares em censurar e reprimir o movimento em defesa da Palestina na Internet, a mesma organização que chama a polícia contra qualquer um que disser “Palestina livre do rio ao mar”, tem medo de enfrentar um bilionário como Elon Musk. Para estes sionistas, um antissemita é aquele que defende o direito legítimo do povo palestino de resistir a uma ocupação criminosa e sanguinária.
Não é de se espantar que esta seja a reação de uma fiel defensora dos crimes cometidos por “Israel”. O genocídio dos últimos 15 meses na Faixa de Gaza provou que todo sionista é covarde, não é à toa que o exército israelense assassinou a sangue-frio dezenas de milhares de crianças e mulheres palestinas indefesas.
Quer dizer, abaixam a cabeça para os poderoso e rosnam para os fracos. Quando a polêmica foi contra Monark, por exemplo, organizações como a ADL foram as primeiras a exigir punição exemplar para o apresentador.
O caso também serve para mostrar que toda a política do sionismo em relação ao “antissemitismo” é uma farsa, um pretexto para impor uma ditadura nas redes sociais contra os inimigos do sionismo. Afinal, se estivessem realmente preocupados em coibir manifestações supostamente antissemitas, deveriam fazer um alarde diante do gesto de Musk.
Quando o assunto é atacar bilionários com Musk, os sionistas colocam os rabos entre as pernas. Preferem, mais uma vez, massacrar crianças e bebês na Faixa de Gaza.