Em 22 de janeiro de 1891, falecia um importante personalidade da história política nacional. Benjamin Constant Botelho de Magalhães, militar, professor, educador, positivista, ministro de Estado, republicano e Fundador da República brasileira, perecia nessa data por consequência de complicações hepáticas advindas da malária contraída na Guerra do Paraguai.
Constant, que nascerá em 1837, formou-se bacharel engenheiro na Escola Militar do Rio de Janeiro, destacou-se seu gosto pelas ciências naturais, particularmente a matemática. Foi adotou do positivismo do filósofo francês Auguste Comte, pai do Positivismo. Criou a primeira associação positivista no Brasil, batizada oficialmente de Sociedade Positivista do Rio de Janeiro em 1878. Constant também foi professor na Imperial Instituto de Meninos Cegos, escola para deficientes.
Participou da Guerra do Paraguai no corpo de engenheiros, embora a contragosto, por ser pacifista e defendia a amizades entre os povos, como defendia o Positivismo. Defendia uma um amplo plano de reformas, entre elas o fim da escravidão, reforma e ampliação da reforma, associação de seguros para socorrer as classes pobres. Uma política de tipo nacionalista em período embrionário. Exerceu profunda influencia intelectual sobre os oficiais do exército, preparando o clima ideológico para o 15 de novembro.
Após a proclamação da República, assume no governo provisório o cargo de Ministro da Guerra e, depois, da Instrução Pública, isto é, foi o primeiro Ministro da Educação do Brasil republicano. Benjamin Constant foi uma das mais importantes figuras da história republicana nacional, tanto do ponto de vista ideológico, quanto prático, e figura entre os grandes da história nacional. Sua importância para a República está presente na Constituição de 1891, outorgado-lhe o título de Fundador da República.