A Autoridade Palestina (AP) chegou a um acordo com a Brigada de Jenin para encerrar seu cerco de seis semanas à cidade do norte da Cisjordânia.
Um funcionário da AP disse ao The Times of Israel que a trégua foi alcançada na noite de sexta-feira (17). O jornal sionista escreve que as forças de segurança da AP têm como alvo a Brigada de Jenin “em uma tentativa de mostrar ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que Ramalá pode manter a ordem na Cisjordânia, enquanto busca assumir o controle de Gaza do Hamas após a guerra lá”.
O acordo de trégua exige que alguns membros da Brigada de Jenin entreguem suas armas e permite que a AP opere no campo de refugiados.
Por outro lado, fontes locais disseram que o acordo inclui a promessa da AP de cessar “a perseguição aos combatentes da resistência, não tocar em suas armas, libertar os detidos, permitir que as forças policiais trabalhem no campo e reconstruir as casas que foram queimadas e destruídas pelas forças da autoridade durante o cerco que durou 44 dias’”.
Na prática das Brigadas de Jenin conseguiram impedir que fossem destruídas pelo cerco que também contou com bombardeios israelenses. A atuação da AP na cidade já é algo comum, pois ela é a instituição que atua nas cidades palestinas na Cisjordânia ocupada.