Palestina

Primeiros 90 prisioneiros palestinos são libertos

Todos os palestinos libertos no primeiro dia de cessar-fogo foram mulheres e menores de idade, dentre eles dirigentes importantes da FPLP

Na madrugada de segunda-feira (20), horas após o início do cessar-fogo em Gaza o Estado de “Israel começou a libertar os prisioneiros palestinos. As Brigadas al-Qassam do Hamas, por sua vez, libertaram três prisioneiras.

90 prisioneiros palestinos – todas mulheres e menores de idade– foram libertos das prisões israelenses na madrugada de 20 de janeiro como parte da primeira fase do cessar-fogo e do acordo de troca.

Os palestinos foram libertados das prisões de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e Moscovia, em Jerusalém, além da prisão de Damon.

Os prisioneiros de Ofer foram deixados por ônibus da Cruz Vermelha em Beitunia, ao norte de Ramalá, onde suas famílias os receberam. Aqueles de Moscovia seguiram diretamente para seus bairros em Jerusalém ocupada.

Entre os prisioneiros estava Abla Saadat, esposa do Secretário-Geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Ahmad Saadat. Ela foi detida em setembro do ano passado.

A integrante da FPLP, Khalida Jarrar, também foi liberta. Jarrar esteve várias vezes em prisões israelenses e foi detida pela quinta e última vez em dezembro de 2023, após o início da guerra genocida em Gaza.

Ela foi mantida em confinamento solitário nos últimos seis meses de sua detenção, apesar de sofrer de sérios problemas de saúde, incluindo trombose venosa profunda. Jarrar estava exausta ao ser libertada e não conseguiu falar com a imprensa.

A jornalista palestina e ativista dos prisioneiros Bushra al-Tawil também estava entre os libertos. Ela foi encarcerada sete vezes.

Rose Khweis, uma jovem de 18 anos que também foi libertada, disse à Reuters que os prisioneiros eram tratados “como animais” no local onde estava detida.

“As forças de ocupação nos insultavam e nos tratavam mal [durante a libertação]. As autoridades de ocupação entraram em contato com nossas famílias e as alertaram contra qualquer manifestação de alegria”, disse Jenin Amro à Al Jazeera ao ser solta.

A libertação de prisioneiros se tornaram grandes atos de rua nas cidades com bandeiras da resistência sendo hasteadas pela população.

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