O estado de São Paulo registrou a primeira morte confirmada por dengue em 2025, ocorrida no município de Birigui. Além disso, há 45 mortes em investigação, incluindo a do médico Ricardo Zuniga Mattos, de 67 anos, em Presidente Prudente. Ele foi internado com dengue grave e faleceu após complicações pulmonares. É algo totalmente inaceitável que o estado mais rico do Brasil possua mortes por dengue no século XXI. Isso é uma consequência de décadas de governo da direita neolibera.
Os casos de dengue em São Paulo aumentaram significativamente em 2025, com 28.402 registros em comparação a 16.291 no mesmo período de 2024. O governo paulista confirmou a circulação do sorotipo 3 da dengue, o que preocupa especialistas, já que pessoas imunizadas temporariamente contra os sorotipos 1 e 2 permanecem vulneráveis. A variante ressurgiu no Brasil em 2023 após 15 anos e tem se espalhado desde então.
Para conter o avanço da doença, o Ministério da Saúde ampliou em 50% o orçamento para o combate à dengue, totalizando R$ 1,5 bilhão. Foram destinados recursos e apoio técnico às regiões prioritárias e realizadas visitas a estados críticos, como Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Acre.
A ação do governo federal é positiva, mas a dengue é uma doença de países extremamente pobres, transmitida por mosquitos. Qualquer prefeitura de São Paulo teria a capacidade de combater essa doença com alguma medida de saúde pública. Mas o orçamento da saúde é todo desviado para pagar a dívida pública. A direita toda está a serviço destes banqueiros que causa a morte de milhares de brasileiros pela dengue.