A ofensiva genocida promovida por “Israel” no norte de Gaza destruiu completamente a região, caracterizada como um “inferno” pelo diretor-geral do Ministério da Saúde de Gaza, Munir al-Barsh. Em suas declarações, al-Barsh afirmou que os ataques incessantes e o cerco imposto pelos sionistas, que inclui a proibição da entrega de alimentos aos profissionais de saúde nos hospitais, resultaram em uma catástrofe humanitária sem precedentes.
Segundo al-Barsh, “os hospitais no norte de Gaza se tornaram valas comuns”, uma consequência direta da destruição deliberada das estruturas de saúde e da infraestrutura básica da região. Ele ressaltou que o objetivo claro da ofensiva é esvaziar o norte de Gaza de seus habitantes, política que evidencia o caráter genocida dos ataques sionistas.
Desde o início do ataque de “Israel” ao norte de Gaza, em outubro de 2024, mais de cinco mil pessoas foram assassinadas ou estão desaparecidas na região, enquanto outras 9.500 ficaram feridas. Além disso, cerca de 2.300 pessoas foram sequestradas, incluindo 65 profissionais da saúde.
Ao mesmo tempo, desde outubro de 2023, após a Operação Dilúvio de Al-Aqsa, o Estado nazista de “Israel” já ceifou a vida de mais de 46.565 palestinos, sendo a maioria mulheres e crianças, deixando mais de 109.660 feridos.
Além disso, a destruição dos hospitais, apontada por al-Barsh como prova incontestável do genocídio sionista, resultou no colapso total do sistema de saúde em Gaza. Dados do jornal médico britânico The Lancet indicam que o número real de mortes é muito maior, podendo estar subestimado em até 41% dado o colapso da infraestrutura sanitária.
A resposta da chamada “comunidade internacional”, que al-Barsh qualificou como “vergonhosa”, tem aprofundado o sofrimento dos civis inocentes em Gaza. A cumplicidade e o silêncio das grandes potências, somados ao apoio militar e político contínuo ao regime sionista, demonstram que a única saída para esta crise é a mobilização popular e internacional em defesa da Palestina.