Nesta quinta-feira (09), Abdul-Malik al-Huti, líder do Iêmen e do Ansar Alá, partido que lidera a revolução no pais, informou que mais de 800 mil pessoas da população concluíram treinamento militar. Esse número não se refere às forças armadas regulares do Iêmen. Al-Houthi declarou que “se adicionarmos esses combatentes às forças regulares, seu número total excederá em muito um milhão”.
O líder do Iêmen também declarou que o treinamento faz parte de atividades de mobilização da população em preparação para a luta (contra o imperialismo e sionismo): “Estamos realizando atividades de mobilização em preparação para a luta, e o número de pessoas treinadas ultrapassou 800.000”, disse Al-Houthi, acrescentando que “centenas de milhares de seminários, comícios e eventos noturnos foram realizados como parte de uma intensa campanha de conscientização e mobilização”.
O líder revolucionário declarou que “o povo iemenita tem-se manifestado aos milhões, semana após semana, de uma forma verdadeiramente notável e consistente”, destacando o papel das massas em momento crítico de ataque contra o país: “estamos numa fase muito crítica e as manifestações em massa têm grande significado e trazem imensas recompensas de Allah, pois fazem parte da nossa jihad.”
Nas últimas semanas, o imperialismo, em operação conjunta dos EUA e do Reino Unido, vem intensificando seus ataques contra o território do Iêmen. Nesta sexta-feira, 11 bombardeios foram realizados contra a capital, Sanaa, atingindo as proximidades da Praça Sabeen, onde dezenas de milhares de pessoas se reúnem semanalmente em manifestação de apoio à Palestina, contra o imperialismo e o sionismo. Além destes, outros ataques aéreos também foram realizados contra o Iêmen, atingido a estação de energia central de Haziz, assim como os portos de Hodeidah e Ras Issa, na costa oeste do país, banhada pelo Mar Vermelho.