Segundo denúncia da emissora iraniana PressTV, “Israel”, que já é a maior máquina de mentiras do planeta, agora está intensificando seu aparato de propaganda. O orçamento anual do Ministério das Relações Exteriores de “Israel” para a chamada “diplomacia pública”, também conhecida como Hasbará, aumentou para 150 milhões de dólares em 2025, marcando um aumento de 20 vezes em relação ao ano passado.
O objetivo, como sempre, é encobrir os crimes de guerra da entidade sionista em Gaza e reparar sua imagem internacional desgastada, à medida em que cresce o repúdio mundial às suas ações. O aumento das verbas do Hasbará ocorre no momento em que até mesmo os tribunais penais começam a se voltar contra as autoridades sionistas.
Desde 7 de outubro de 2023, “Israel” lançou 88 mil toneladas de explosivos no pequeno território sitiado, destruindo casas, hospitais, escolas e campos de refugiados. Quase 46 mil pessoas foram mortas, e mais de 109 ficaram feridas últimos 15 meses. Entre os mártires, estão mais de 17.800 crianças e 12.300 mulheres, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
O ministério documentou mais de 9.000 massacres contra palestinos durante esse período, com dezenas de milhares de deslocados e desabrigados, e muitos mais lutando contra a fome.
Com a nova ofensiva de propaganda, “Israel” pretende contratar influenciadores de redes sociais e celebridades para reparar a imagem esfarrapada dos assassinos de criança.
O Hasbará foi popularizado no início do século XX pelo sionista polonês Nahum Sokolow, que o descreveu como uma política que “busca explicar as ações, sejam elas justificadas ou não”. Hoje, abrange métodos modernos de comunicação, incluindo campanhas nas redes sociais, para combater as denúncias sobre os crimes de guerra praticados pela entidade sionista.
Grupos de lobby sionistas proeminentes, como o Comitê de Assuntos Públicos Americano-Israelense (AIPAC) e a Agência Judaica para Israel (JAI), fornecem recursos e treinamento para que defensores do sionismo atuem junto ao Hasbará. Por exemplo, a Agência Judaica tem a tarefa de patrocinar bolsas Hasbará em diferentes países, que treinam estudantes para promover opiniões pró-sionistas e anti-palestinas nos campi universitários.