Dyab Abou Jahjah, presidente da Fundação Hind Rajab declarou em sua página do X que “quando decidi buscar justiça contra criminosos de guerra israelenses, entendi as consequências”, acrescentando que, após “refletir profundamente” sobre “ameaças israelenses” feitas contra ele, sua “resolução permanece inalterada”.
Recentemente, Abou Jahjah foi ameaçado de morte pelo ministro israelense de assuntos da diáspora e combate ao antissemitismo, Amichai Chikli, que publicou em sua página do X a seguinte mensagem: “Olá ao nosso ativista de direitos humanos. Cuidado com seu pager”, fazendo referência ao criminoso ataque israelense que matou dezenas e feriu milhares de libaneses em setembro de 2024.
A Fundação Hind Rajab atua realizando denúncias criminais formais contra israelenses, por crimes cometidos contra os Palestinos, em Gaza e na Cisjordânia. Queixas já foram apresentadas em inúmeros países, inclusive recentemente no Brasil, perante o Judiciário brasileiro. O sionista alvo da queixa, contudou, evadiu-se do país, com a conivência da Polícia Federal. A fundação também já apresentou queixa no Tribunal Penal Internacional contra 1.000 soldados israelenses, por suas ações genocidas em Gaza.
A organização recebe o nome de menina palestina assassinada pelas forças israelenses de ocupação em janeiro de 2024, quando o carro em que estava com sua família foi alvejado pelos sionistas. Na ocasião, dois paramédicos da organização humanitária Sociedade do Crescente Vermelho Palestino tentaram salvá-la, mas o corpo de ambos e Hind Rajab foram encontrados mortos em 10 de fevereiro, depois que as forças sionistas se retiraram temporariamente da Cidade de Gaza.