O Exército do Iêmen anunciou uma importante vitória ao derrotar um ataque coordenado por Estados Unidos e Reino Unido contra o país. A ofensiva foi respondida com uma operação bem-sucedida, envolvendo oito mísseis de cruzeiro e 17 drones, demonstrando a determinação e a capacidade militar iemenita.
De acordo com comunicado das Forças Armadas do Iêmen, a operação resultou em quatro desfechos principais:
- Abate de aeronave inimiga: um caça F-18 norte-americano foi abatido;
- Retirada das forças invasoras: aeronaves inimigas recuaram do espaço aéreo iemenita para águas internacionais no Mar Vermelho, após tentativas de defender o porta-aviões USS Harry Truman;
- Fracasso da ofensiva terrestre: o ataque contra o território iemenita foi completamente frustrado, deixando claro o fracasso da coalizão;
- Recuo estratégico do USS Harry Truman: após sucessivos ataques da força aérea, naval e de mísseis iemenitas, o porta-aviões foi forçado a abandonar sua posição no Mar Vermelho.
O comunicado ainda ressaltou a disposição das forças iemenitas em enfrentar futuras provocações de Estados Unidos, Reino Unido e “Israel”, reafirmando o compromisso do país em apoiar a resistência palestina.
Explosões em Saná
A capital iemenita, Saná, foi alvo de bombardeios que, segundo a agência estatal SABA, foram realizados por aviões norte-americanos e britânicos. O ataque teve como alvo a região de Mount Attan, ao sul da cidade, em uma tentativa de desestabilizar o país.
O Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM) admitiu a agressão, alegando que o objetivo era atacar instalações de armazenamento de mísseis e centros de comando ligados ao partido que governa o país árabe, o Ansar Alá. A justificativa apresentada foi a de “interromper operações contra navios norte-americanos e mercantes no Mar Vermelho”.
O governo iemenita reagiu com firmeza. O ministro da Informação, Hashem Sharaf al-Din, declarou que Washington continuará a ser humilhada pelo povo iemenita, enquanto o chanceler Jamal Ahmad Amer afirmou que qualquer Estado que auxilie a agressão israelense será considerado cúmplice do ataque.
Confira, abaixo, a declaração do porta-voz do exército do Iêmen na íntegra conforme tradução do Diário Causa Operária (DCO):
“Uma vitória para o oprimido povo palestino e seus mujahidins, em represália à agressão estadunidense-britânica contra nosso país. As Forças Armadas conseguiram frustrar um ataque estadunidense-britânico contra nosso território, que envolveu o porta-aviões USS Harry Truman e diversos de seus destruidores. A operação foi realizada com oito mísseis de cruzeiro e 17 drones, resultando nos seguintes desfechos:
Primeiro: O abate de um caça F-18 enquanto os destruidores tentavam enfrentar os drones e mísseis iemenitas.
Segundo: A maior parte das aeronaves de guerra inimigas recuou do espaço aéreo iemenita para águas internacionais no Mar Vermelho, com o objetivo de defender o porta-aviões enquanto ele estava sob ataque.
Terceiro: O fracasso do ataque inimigo contra o território iemenita.
Quarto: A retirada do porta-aviões USS Harry S. Truman, que foi deslocado de sua posição anterior para o norte do Mar Vermelho, após ter sido alvo de múltiplos ataques das forças de mísseis, forças navais e forças aéreas iemenitas.
As Forças Armadas do Iêmen, ao confirmar seu sucesso na confrontação e no bloqueio da agressão estadunidense-britânica, renovam sua ênfase na prontidão para enfrentar qualquer nova provocação dos Estados Unidos, Reino Unido ou ‘Israel’ no próximo período.
As forças armadas do Iêmen alertam o inimigo israelense e estadunidense contra qualquer agressão ao território iemenita, reafirmando que exercerão plenamente seu direito de defender o Iêmen e continuarão a apoiar o povo palestino até que a agressão contra Gaza cesse e o cerco seja levantado.”