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Editorial

1 ano depois e esquerda continua de férias

No Brasil, esquerda continua sem travar uma luta decidida em defesa do povo palestino

Um ano após o início da atual fase do genocídio promovido pelo Estado nazista de “Israel” contra o povo palestino na Faixa de Gaza, a esquerda brasileira segue sem organizar um movimento decidido de defesa da Palestina. Apesar da dimensão histórica do massacre, da resistência heroica do povo palestino e da luta dos movimentos árabes e muçulmanos contra o imperialismo, a maioria das organizações da esquerda nacional permanece de férias, limitando-se a declarações vazias que não mobilizam a população nas ruas.

Desde dezembro de 2023, o Partido da Causa Operária (PCO) tem sido a única força política a se mobilizar ativamente pela Palestina. No dia 30 de junho, o PCO organizou, em São Paulo, o maior ato da esquerda brasileira do ano em defesa do povo palestino. Mais recentemente, no dia 18 de novembro, realizou novo ato no Rio de Janeiro, durante a abertura da Cúpula do G20, denunciando o genocídio palestino e o papel do imperialismo neste massacre.

Enquanto isso, as demais organizações da esquerda permanecem reféns das pressões da burguesia, das instituições controladas pelo imperialismo e da repressão do Estado brasileiro, que busca intimidar e censurar aqueles que defendem a causa palestina. A ausência de mobilizações, entretanto, é a maior vitória para os sionistas, que se beneficiam do silêncio para continuar com sua política genocida.

Apesar desse cenário desanimador no Brasil, o ano de 2024 revelou a força cada vez maior da resistência no Oriente Médio. Liderados por Hamas, Hesbolá, Iêmen e Irã, os povos da região vêm impondo derrotas cada vez mais significativas ao Estado de “Israel”. A capacidade de organização e a determinação desses movimentos mostram que o imperialismo e o sionismo enfrentam uma resistência que não será derrotada. Cada ofensiva sionista tem sido rebatida com uma resposta ainda mais firme, demonstrando que o povo palestino e seus aliados regionais não estão dispostos a ceder diante da opressão.

A esquerda brasileira tem o dever de se somar a essa luta, não como observadora passiva, mas como uma força ativa na denúncia do genocídio e no apoio ao povo palestino. O exemplo do PCO demonstra que há condições evidentes para a mobilização.

O genocídio promovido pelo governo sionista exige uma resposta à altura. Permanecer em silêncio, após um ano de massacre ininterrupto, é inadmissível para aqueles que se reivindicam defensores das lutas dos oprimidos. A defesa da Palestina deve ser o ponto central de um movimento que unifique a esquerda em um combate determinado contra o imperialismo e seus aliados.

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