A cultura do cancelamento, prática que pretende acabar com reputações e carreiras de pessoas escolhidas por motivos não totalmente claros, levada adiante pelos identitários, parece finalmente ter se desgastado. Há cada vez mais rejeição e questionamento do público por melhores esclarecimentos sobre a chuva de acusações que aparecem da noite para o dia em veículos de comunicação ligados ao imperialismo com o apoio de ONG’s, também ligadas a ele.
Após o ex-ministro dos direitos humanos Silvio Almeida, o perseguido da vez é o professor de direito, que reivindica a orientação marxista, Alysson Mascaro, professor que fez sua carreira na USP e possui livros e canal no YouTube com uma audiência considerável.
O Intercept, órgão de notícias ligado ao imperialismo, fundado pelo bilionário Pierre Omidyar, chegou ao Brasil com uma aura progressista, mas vem sendo gradualmente desmascarado. O caso do professor Alysson tem contribuído para isso. Foi justamente esse órgão, com o respaldo da ONG imperialista Me Too, que já coleciona processos por calúnias nos próprios Estados Unidos, que veiculou as denúncias de alunos supostamente abusados pelo professor.
As denúncias seguem o molde das acusações comuns ao método identitário: são todas anônimas, muito semelhantes em grande número, que aumentam ao ponto de realizarem duas levas de reportagem para atacar o professor. Nelas, há um padrão: os alunos, em busca da orientação do professor, eram “levados” para seu apartamento, onde passavam a ser seduzidos e por se sentirem impotentes diante da figura do professor, que tanto admiravam e acabavam sem reação.
Tempos depois, ao conversar com outros alunos e relatar a experiência, concluíram que Alysson havia feito algo semelhante com diversos deles. Nenhum deles reagiu violentamente ou procuraram a polícia para denunciar, aparentemente todos se sentiram mais confortáveis em denunciar os casos aos jornalistas do Intercept.
Através da reportagem, o leitor se encontra numa posição em que decide acreditar cegamente no que é dito ou desconfiar de tantos relatos padronizados, algo similar a um roteiro. Sem sequer considerar qualquer tipo de defesa do acusado. Porém, o que deu certo com Silvio Almeida, que perdeu seu cargo no governo, não está caminhando bem com o caso de Alysson Mascaro.
Em matéria publicada no último dia 21, o Brasil 247 mostrou a reação do público à última leva de acusações em relação ao professor Alysson. Nela, percebemos o reconhecimento do público em relação à “política do cancelamento”, identificando isso como algo comum à extrema direita fascista, além de reconhecer as ligações do órgão com o imperialismo.
Há por parte das pessoas o questionamento dessas acusações. Afinal, são todas anônimas e padronizadas, ficando clara a intenção do Intercept em acabar com a reputação de Mascaro. Isso prova um completo desgaste e desmascaramento da política identitária, algo criado pelos norte americanos, que assume um ar progressista por estar aparentemente defendendo os oprimidos, mas que no fim das contas pretende acabar com reputações que são contrárias à política criminosa do imperialismo que assola o mundo inteiro. A crise do identitarismo vem para somar à crescente crise imperialista que levará à sua derrota.